Marcelo Katsuki https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br Comes e Bebes Sun, 19 Dec 2021 14:08:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Restaurante Me Vá leva cozinha espanhola ao Baixo Pinheiros https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/restaurante-me-va-leva-cozinha-espanhola-ao-baixo-pinheiros/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/restaurante-me-va-leva-cozinha-espanhola-ao-baixo-pinheiros/#respond Fri, 03 Sep 2021 18:29:12 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/meva21-abre2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18607 O Me Vá, novidade na rua Ferreira de Araújo, é um restaurante onde as tapas ganham destaque, trazendo o clima descontraído das taperías espanholas. A casa investe também na coquetelaria e apresenta drinques com ênfase no uso de jerez, o vinho fortificado espanhol –caso do Negroni Oloroso (R$ 36), que leva jerez no lugar do vermute.

Há um pequeno e aconchegante salão no térreo, mas o destaque vai para a varanda no piso superior, com teto retrátil que permite luz e ventilação natural. Duas mesinhas também podem ser ocupadas na calçada, perfeitas para observar a movimentação na rua.

 

O Dominó de batatas (R$ 16) é um ótimo começo. Traz o tubérculo dourado com aioli de sriracha, uma criativa versão das batata bravas. Assim como o Crudo de angus (R$ 32), bem temperado e que chega escoltado por chips de raiz de lótus, bem crocantes.

 

As croquetas podem ser de chistorra (R$ 16), camarão (R$ 18) ou de couve-flor (R$ 14 – foto). São saborosas e chegam sequinhas por fora e cremosas por dentro. O segundo prato, Atum e ajoblanco (R$ 40) traz o peixe mergulhado na sopa fria de amêndoas, típica da região da Andaluzia. Azeite de manjericão, pinole e brotos conferem ainda mais frescor ao prato.

 

O fideuá de mexilhões (R$ 52) é uma das oito opções de prato principal. É bem servido e traz o molusco cozido e aioli arrematando o prato. Já a couve-flor grelhada (R$ 30) chega sobre o molho romesco (feito à base de pimentão, amêndoas e alho) sendo finalizada com migas de alho e azeite de manjericão. Uma boa opção vegana.

 

O menu tem quatro sobremesas mas se for compartilhar, fique com a Espuma de creme catalão (R$ 20), que traz frutas assadas e chega coberta por pipocas carameladas. As flores de Carnaval (R$ 19) lembram churros. Mas são bem crocantes e recheadas com doce de leite assado –sem falar do seu bonito formato. São ainda finalizadas com gel de limão siciliano e flores. Essas são para você comer sozinho, impossível querer dividir!

 

Vista do salão no piso superior, com o teto retrátil. Perfeito para apreciar um dos ótimos drinques da casa acompanhado pelas tapas criativas e bem executadas do restaurante. O drinque da primeira foto é o Melaza de Caña (R$ 36) feito com rum envelhecido, limão siciliano, xarope de caramelo e geleia de tangerina e impressionou.

 

Fachada do restaurante. Parece imponente mas lá dentro é só descontração. Em tempo: o menu executivo com entrada, principal e sobremesa custa R$ 50 e tem pratos como frango assado na lenha, bacalhau e até um fideuá de panceta. Com mais R$ 20 você ainda leva uma taça de vinho e uma água. Vai lá!

Me Vámapinha aqui
Rua Ferreira de Araújo, 285, Pinheiros, São Paulo. Tel.: (11) 3816-0588
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

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Reserve Garden é um oásis verde de boa gastronomia em João Pessoa https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/reserve-garden-reune-paisagismo-gastronomia-e-arte-em-joao-pessoa/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/reserve-garden-reune-paisagismo-gastronomia-e-arte-em-joao-pessoa/#respond Mon, 09 Aug 2021 09:01:51 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/gar21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18543 Espaços verdes e ao ar livre estão cada vez mais valorizados por conta da pandemia. Junte-se a isso boa gastronomia, um empório com produtos de qualidade e arte e você terá um lugar irresistível. Assim é o Reserve Garden, restaurante em João Pessoa que parece ter brotado no meio de um jardim.

 

São vários ambientes, tanto na área externa, que parece uma pequena floresta, como na interna, que dispõe de mesas mais reservadas, inclusive dentro da ampla adega. Mas como resistir a um cantinho no jardim, cercado por plantas e árvores que garantem sombra e brisa fresca?

 

Área interna que lembra uma estufa de plantas.

Chegamos sem reserva e conseguimos a penúltima mesa na área externa –o local é concorrido. Fui logo pedindo um negroni para relaxar e ele não decepcionou, assim como o refrescante Lillet Garden, degustado na sequência e que se mostrou perfeito para a ocasião.

Eu tinha prometido não fazer nenhum programa gastronômico nessas miniférias na Paraíba, mas seria um desperdício visitar a cidade e ignorar as novidades –ainda bem, o “Garden” é surpreendente.

 

O cardápio é bastante variado e vai se adequando ao longo do dia. É possível tomar café da manhã, almoçar, fazer um lanche e jantar. Tem até hambúrgueres e pizzas.

 

Uma entrada que sempre agrada é o filé em cubinhos ao molho de gorgonzola servido com fritas (R$ 59), que comemos acompanhados por algumas fatias de pão. Já a salada de batatas com maionese cítrica e lascas de salmão com azeite de manjericão (R$ 42) era uma das boas sugestões do almoço, mas funcionou perfeitamente como entrada.

 

Camarões e polvo (R$ 99) chegam em uma farta panelinha preparados com alho e azeite, brócolis, batatas douradas e tomatinhos cereja. Todos os pratos impressionam pelo sabor apurado e cocção perfeita, além dos ingredientes de qualidade.

Acabei não conseguindo comer o Risotto Parahyba, já um clássico da casa: risoto de parmesão com feijão verde, queijo coalho assado e carne de sol na manteiga. Um bom motivo para voltar.

 

Completamos a refeição compartilhando um brownie (R$ 39) de chocolate que estava perfeito. Denso e bem molhadinho, trazia ainda Amarenas Fabbri, as cerejas silvestres italianas, gelato de baunilha e telha de amêndoas com Nutella. Uma delícia!

 

Além do restaurante, o espaço conta com loja e empório, oferecendo desde o famoso Leão de Nuca e outras peças de artesanato até ingredientes como especiarias e azeites, doces e vinhos. A idéia do empresário paranaense André Nonino, natural de Londrina mas morando em João Pessoa há 1o anos, é oferecer um espaço multifuncional focado em gastronomia e bem-estar, onde as pessoas possam ir para se alimentar mas também se inspirar, desfrutando do ambiente acolhedor. Um sucesso.

 

O corredor verde na entrada do restaurante.

Reserve Gardenmapinha aqui
Av. Euzely Fabrício de Souza, 340 – Manaíra, João Pessoa – PB
Tel.: (83) 98218-6936
(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Kotori, casa do chef Thiago Bañares, une espetinhos, drinques e design https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/07/15/kotori-casa-do-chef-thiago-banares-une-espetinhos-drinques-e-design/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/07/15/kotori-casa-do-chef-thiago-banares-une-espetinhos-drinques-e-design/#respond Thu, 15 Jul 2021 15:18:03 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/coto21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18472 Fui conhecer o Kotori (passarinho, em japonês), mais nova casa do chef Thiago Bañares em Pinheiros e que traz uma combinação arrebatadora: yakitori, os espetinhos japoneses, e highballs, os drinques gaseificados que estão na moda. A dupla faz sucesso nos yakitori-yá, pequenas casas japonesas especializadas em espetinhos preparados na brasa.

E as criações do chef, que encantam pelo sabor marcante, encontram nos drinques assinados pelo mixologista Alex Mesquita a companhia perfeita. A carta traz coquetéis clássicos, da caipirinha (R$ 29) ao Negroni (R$ 35), mas são os highballs as grandes estrelas.

 

Comece com o otoshi (R$ 24), trio de aperitivos que traz espinafre branqueado servido com molho de gergelim, vegetais marinados em dashi de kombu e conserva de pepino e nabo.

 

E já peça um highball. Na foto, o haiboru clássico (R$ 29) com Union whisky, soda e limão siciliano. Minha dica: não deixe de provar o meron chu hai (R$ 32) feito com shochu de cevada, melão cantaloupe e soda.

 

Para quem gosta e também para os que não curtem fígado: reba pate (R$ 27), um pate leve e delicioso! Vem acompanhado por finas torradas e gomos de cítricos, que nem fariam falta, mas trazem um toque de acidez ao preparo.

 

O frango é o rei da casa e aparece na wafu caesar (R$ 27) grelhado e também com a pele crispy. A salada é uma versão da caesar mas com o molho wafu, feito com shoyu e muito usado nas saladas japonesas.

 

Outro item imperdível: shouronpou, os dumplings de massa com recheio de frango feitos no vapor. Delicados mas potentes no sabor!

 

Duas iguarias que merecem ser provadas: espetinho de omelete (R$ 18) com maionese da casa e ostra de frango (R$ 16), um corte localizado acima da sobrecoxa e conhecido no Japão como soriresu.

 

Mas há também espetinhos de vegetais, como o de quiabo e o de abobrinha (R$ 10 cada). O espetinho de fígado (R$ 14) leva o tarê da casa, que confere um toque adocicado.

 

A almôndega de frango (R$ 15) é grelhada no espetinho e chega acompanhada do tarê da casa com uma gema marinada no shoyu.

 

Uma das coisas mais gostosas dos yakitori-yá é o onigiri grelhado e o do Kotori não decepciona. O yaki onigiri (R$ 18) é preparado com manteiga e shoyu e vem acompanhado de uma crocante folha de alga nori.

No Kotori há apenas uma sobremesa: o sorbet de fruta do dia (R$ 17). Mas preferi tomar outro haiboru e saí feliz do mesmo jeito.

 

Na foto, o salão logo na entrada, o balcão do bar e o salão dos fundos. O Kotori tem um espaço amplo e vem seguindo todos os protocolos de segurança como medição de temperatura e uso obrigatório de máscaras –mas se você preferir, pode também fazer seu pedido pelo Rappi. Porém o inspirado projeto do Coletivo de Arquitetos e a trilha sonora da casa proporcionam uma experiência mais imersiva.

 

Kotorimapinha aqui
Rua Cônego Eugênio Leite, 639, Pinheiros, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3891-0043.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

 

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Os sanduíches híbridos do Quimera e outras novidades na gastronomia https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/25/os-sanduiches-hibridos-do-quimera-e-outras-novidades-na-gastronomia/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/25/os-sanduiches-hibridos-do-quimera-e-outras-novidades-na-gastronomia/#respond Thu, 25 Feb 2021 09:00:10 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/ag21-caledonia-sandubas-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18164 Os sócios Maurício Porto e Guilherme Valle, do bar Caledonia, acabam de lançar o Quimera Sandwich & Co, um delivery que traz combinações de sandubas clássicos de diferentes países. Tem o Croque-Señor, com carne desfiada no pão miga, molho mornay e gruyère gratinado; o Maui-Katsu com lombo empanado, abacaxi grelhado e pimenta jalapeño; o Meatball-Banh com almôndegas, molho picante, picles, coentro e amendoim e o Lox-Wakame, com salmão curado na casa, katsuobushi (flocos de peixe seco) e wakame (alga marinha) no bagel com gergelim. As criações são do chef Valter Roza (ex-Riviera Bar) e seu sous-chef Rodrigo Godoy e os preços variam de R$ 27 a R$ 35. Pedidos pelo Rappi, de terça a sábado, das 17h às 22h.

 

Tem taqueria nova em Pinheiros! Os chefs executivos do Mica e e do Pitico, João Gertel e Caio Alciati abriram a LosDos, ali na Guaicui, 26. A casa dispõe de cinco opções de taco (R$ 9,90 cada). O destaque vai para o taco Al Pastor, com carne suína marinada em especiarias e goiabada (um toque dos chefs) e assada no trompo, aquele espeto giratório vertical. Tem também taco com bochecha bovina, língua e duas opções vegetarianas: uma com abóbora e outra com couve-flor frita e coalhada seca. Ah, e quesadillas e batata chips com salsa. No quesito bebidas, água de Jamaica (com hibisco) e de tamarindo, cervejas e margaritas (não podem faltar) e uma piña colada frozen (R$ 15). Funciona de terça a sexta, das 16h às 22h, e sábados e domingos das 14h às 22h.

 

Os clientes tanto pediram, que a chef Angelita Gonzaga começou a oferecer moqueca nos finais de semana no Arimbá. Mas capixaba, como a chef, preparada com tomates e urucum e sem leite de coco e nem dendê. Outro diferencial é que a Angelita vai buscar peixes frescos e camarão no litoral. A moqueca de robalo custa R$ 165 e serve duas pessoas. A versão com robalo, camarão e siri mole sai por R$ 195. Ambas acompanham arroz e pirão. Os pastéis de angu seguem firmes no cardápio e são uma especialidade da chef, não deixe de provar. O Arimbá abre das 12h às 17h30 nos finais de semana e serve caranguejada a cada 15 dias. Só delícias.

 

Daiki Sushi, restaurante japonês localizado em frente à Cinemateca Brasileira, acaba de lançar seu primeiro menu degustação em comemoração ao 11º aniversário da casa. Composto por oito etapas, custa R$ 280 e traz pratos como sashimi de toro, vieiras trufadas, foie gras com atum no nori e chawan mushi, o delicado suflê de ovo com frutos do mar. O menu pode ser pedido todos os dias, no almoço e no jantar, mas apenas para consumo presencial pois é preparado no balcão do sushi bar e servido diretamente ao cliente, para garantir o frescor dos ingredientes. Para delivery, há um cardápio disponível no Rappi. O Daiki fica no Largo Senador Raul Cardoso, 40, Vila Mariana, e funciona de segunda a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 22h.

 

E no Rio de Janeiro, o chef peruano Marco Espinoza acaba de inaugurar o Canton Peruvian & Chinese Food, em Copacabana. E eu já fiquei louco para conhecer a casa, só pela foto do ambiente. A cozinha peruana com sotaque chinês de Espinoza já funcionava desde o final do ano passado como delivery. Destaque para o arroz chaufa, que aparece em cinco opções, do clássico (R$ 39) com frango, ovo e legumes, ao Diabo (R$ 59,50), com frango, camarão, ovo, legumes e pimenta. A casa também investe em drinques com pisco, caso do Green Dragon (R$ 33), que leva ainda vodca, limoncello, xarope de hortelã e capim santo. O Canton fica na rua Rodolfo Dantas, 26, loja B, e tem capacidade para 46 pessoas. Está prometida uma filial para São Paulo para o mês de abril. O local escolhido? Perdizes.

Fotos: Tales Hidequi, Marcela Oliveira e divulgação.

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Roi leva cozinha francesa mediterrânea à cobertura do Cidade Jardim Shops https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/roi-leva-cozinha-francesa-mediterranea-a-cobertura-do-cidade-jardim-shops/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/roi-leva-cozinha-francesa-mediterranea-a-cobertura-do-cidade-jardim-shops/#respond Mon, 15 Feb 2021 20:02:06 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/roi21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18127 A localização é privilegiada, no topo do novo Cidade Jardim Shops, empreendimento de alto luxo inaugurado no final do ano passado em São Paulo. Mas seu acesso é fácil, com poucos lances de escada rolante até a cobertura do empreendimento. Talvez isso ajude a explicar o sucesso do Roi, novo hotspot nos Jardins, mas há outros predicados na casa que merecem ser considerados, como o serviço afinado e ambientação.

 

O restaurante dos empresários Leonardo Rezende e Lucas Albuquerque busca traduzir o clima do sul da França, da decoração aos pratos, inspirados na gastronomia da Côte d’Azur. As cores são suaves, há muitas flores, listras e a iluminação natural é marcada por um ripado de madeira que percorre todo o salão conferindo uma atmosfera especial ao lugar.

 

A carta do bar, localizado logo na entrada, dispõe de inúmeros drinques clássicos como o dry martini (foto), negroni, penicilin e moscow mule (R$ 39 cada)  e uma seção de drinques autorais. O steak tartare (R$ 48) é um bom começo. Traz filé mignon picado na ponta da faca acompanhado por salada ou fritas. O croquete de pato (R$ 39) também encanta, com seu recheio úmido e saboroso e casquinha firme e crocante.

 

As “pipocas” de queijo de cabra empanado com mel (R$ 44) trazem essa clássica combinação em execução perfeita, com um belo contraste de sabores e texturas. Assim como o salmão selado com pitaya, praliné de pistache e molho de champagne, outro favorito da casa.

 

As lulas crocantes (R$ 44) chegam aromáticas e fazem par perfeito com o molho romesco. Mas apesar da fritura sequinha, mostram-se resistentes à mordida, dificultando a sua apreciação. Único ponto refutável nessa refeição.

 

As carnes fazem bonito: o entrecote (R$ 108) chega grelhado no ponto pedido com demi glacê e um pungente purê de lagosta, inesperado e saboroso. Já a costeleta de cordeiro ao molho de hortelã (R$ 108) vem acompanhada por um cremoso mini arroz de limão siciliano e uma caçarola com legumes tostados, que merecem toda a sua atenção. O cardápio traz ainda massas, saladas e pescados, como o nhoque de mandioquinha com fonduta de cogumelos trufados (R$ 62) e o clássico moules et frites (R$ 64) com mexilhões ao vinho branco.

 

São cinco as opções de sobremesa. Acima, a clássica tarte tatin (R$ 34), torta quente de maçãs carameladas servida com sorvete de baunilha. Na foto que abre o post temos a tarte tropeziene (R$ 34), uma combinação perfeita de brioche ao rum recheado com creme diplomata e sorbet de frutas vermelhas.

 

Detalhe da ampla e luminosa sala de espera.

 

A fachada do CJ Shops, com o restaurante localizado na cobertura, no canto superior direito da foto.

ROImapinha aqui
Rua Haddock Lobo, 1626, 3º andar, São Paulo/SP. Telefone: (11) 4040-7622
Funcionamento: segunda a sábado das 12h às 15h e 18h às 22h.
Domingo das 12h às 22h.
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

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Origem 75 é o destino perfeito para uma escapada de SP no final de semana https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/05/origem-75-e-o-destino-perfeito-para-uma-escapada-de-sp-no-final-de-semana/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/02/05/origem-75-e-o-destino-perfeito-para-uma-escapada-de-sp-no-final-de-semana/#respond Fri, 05 Feb 2021 16:02:34 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/ori21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18098 Fica na entrada de Vinhedo, a uma hora de São Paulo. E parece um oásis, com espelhos d’água, vegetação abundante e mesas e poltronas distribuídas pelo jardim. Há também ambientes internos com mesas bem distanciadas, e até uma sala para degustação subterrânea sob a adega. Mas para a gente que tem se privado de tantas coisas por conta da pandemia, nada melhor do que aproveitar a bela paisagem do entorno.

 

O Origem 75 nasceu no final do ano passado com a proposta de oferecer uma gastronomia orgânica, com ingredientes provenientes de sítio próprio e de pequenos produtores locais. Seus sócios também levaram em conta cinco valores que consideram fundamentais: qualidade, sabor, respeito, consciência e aconchego.

 

A casa dos empresários Rodrigo Rivellino, Beto Elias e Ricardo Capucci é ampla, com bar, varanda, lago e até uma horta; 40% da área é ao ar livre. Um local perfeito para passar o dia e que conta ainda com espaço kids e empório de orgânicos. Há ainda o Origem Sessions, noites com apresentações musicais que acontecem no palco montado na varanda.

 

O bar ocupa uma posição central e oferece uma carta com drinques clássicos e autorais, que valorizam ingredientes locais. Para acompanhar, há pastéis, homus, burrata e até ceviche de caju, mas minha dica é a porção de peixinhos-da-horta empanados em farinha sem glúten e assados. Crocantes, gostosos e nutritivos.

 

 

O bufê no almoço de segunda à sexta (R$ 56) tem saladas variadas e um balcão com pratos quentes sem carne. Adicionando a proteína do dia, o valor sobe para R$ 72. O cardápio foi montado pela chef Renata Cruz.

 

Do menu à la carte, destaque para as carnes preparadas na parrilla, como o ancho (R$ 92 – com direito ao bufê) e a pancetta na brasa (R$ 55), preparada com cozimento lento (sous vide) e finalizada no fogo. Há outras opções como o galeto na lenha servido com farofa (R$ 52 – para compartilhar) e o atum selado na parrillha (R$ 62), além de massas e risotos.

 

Não deixe de provar a torta rústica de maçã (R$ 29) assada na lenha. Vem com uma crosta perfumada, das melhores coisas que provei recentemente. O bolo de chocolate (R$ 30) com ganache também faz bonito, é denso e com leve amargor.

 

A adega climatizada possui 1.500 garrafas, com rótulos tradicionais e uma carta com vinhos orgânicos, naturais e biodinâmicos. Há um espaço no subsolo que pode ser usado para degustações e harmonizações.

 

A varanda lateral coberta oferece privacidade e tem uma bonita vista do entorno.

 

Entrada do Origem 75. Fala se não é o lugar perfeito para dar aquela escapadinha de São Paulo e ainda desfrutar de boa gastronomia? Um bate e volta restaurador.

Origem 75mapinha aqui
Rua Fluminense, 715, Vinhedo, SP, tel.: (19) 3846-3438.
Segunda e terça: 12h às 15h
Quarta e quinta: 12h às 15h / 17h30 às 23h
Sexta e sábado: 12h às 23h. Domingo: 12h às 22h

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Arvo oferece experiência gastronômica que merece ser vivida no Recife https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/12/06/arvo-oferece-experiencia-gastronomica-que-merece-ser-vivida-no-recife/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/12/06/arvo-oferece-experiencia-gastronomica-que-merece-ser-vivida-no-recife/#respond Sun, 06 Dec 2020 20:47:21 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/arvo20-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=17952 Em recente viagem ao Recife fui conhecer o Arvo, restaurante instalado em um amplo e arborizado quintal que eu já vinha namorando pelas redes. Esse modelo de proposta causa uma especial atração nos grandes centros com seu apelo de “quintal de casa da avó”, mas é notório que ter apenas um espaço aconchegante não basta.

No setor de alimentos e bebidas, cada vez mais é a experiência que conta: comida, serviço, ambiente e, claro, boa companhia. E quando essa equação se encontra em uníssono é que entendemos a aplicação do termo “restauração”. Essa é a magia dos restaurantes verdadeiramente bons.

 

As paredes pintadas por artistas locais fazem do quintal uma verdadeira galeria ao ar livre.

A cena gastronômica no Recife é rica e diversificada. A oferta de frescos pescados divide a atenção com carnes em preparos regionais e vem se renovando com a adoção de técnicas e novas abordagens. É aí que entra a cozinha do Arvo. O chef Pedro Godoy, formado em Gastronomia pelo Senac PE, tem em sua bagagem experiências no Oficina do Sabor e no Beijupirá, de Olinda, e no Wiella Bistrô, no Recife, além de uma temporada de três anos na Austrália. E o Arvo surgiu há um ano como um espaço para exercitar uma cozinha estimulante que renova a culinária regional com pratos criativos e ricos em sabor.

A casa ocupa um terreno enorme repleto de árvores –de onde se originou seu nome– e é um lugar para ser contemplado. O público, de perfil bastante plural, chega para o café da manhã nos finais de semana e acaba emendando o almoço. Godoy e seu sócio, Eduardo Freyre,  anunciam para breve a abertura de uma escola de gastronomia no local. Viva o empreendedorismo!

 

O atum curado (R$ 70) é uma ótima maneira de se começar uma refeição no Arvo. Traz lâminas do peixe curado cobertas com aioli, alcaparras, passas condimentadas, pétalas de flor e brotos. Vem acompanhado de pão pita feito na casa.

 

Os croquetes de cupim (R$ 28) também fazem bonito. Chegam crocantes e sequinhos explorando bem o sabor untuoso da carne, que pode ser realçado pelo vinagrete de pimenta de cheiro e também pelo aioli.

 

A carta de drinques é assinada por Dilton Sales e traz criações como o La Tamarinda (R$ 25), com gin, tamarindo, suco de laranja e soda e o Tacagin, coquetel refrescante que vem na cuia de tacacá, com gin, xarope de tamarindo, tônica e canela.

 

O burguinho de carneiro (R$ 40) tem a carne grelhada e caramelizada no próprio glacê, potencializando o seu sabor. E o chef escolheu o macio pãozinho delícia para a montagem, coberto com parmesão.

 

Essa panelinha acomoda cubos de cupim assado no creme de milho (R$ 40), uma combinação que encanta. Chega acompanhada de vinagrete de feijão verde e farofa de flocão de arroz.

 

Eis que surge a carne de sol de filé mignon com nhoque frito (R$ 98). Uma porção para ser compartilhada que traz a carne fatiada sobre um irresistível roty de rapadura e cebolas tostadas. Um caldo denso para ser saboreado até a última gota.

 

O nhoque de batata com parmesão vem empanado, coberto com cebolas fritas sobre um bechamel de milho verde. Um acompanhamento com cara de protagonista e que se mostra surpreendentemente leve.

 

Como terminar essa refeição com mais brasilidade? Peça o pudim cremoso de tapioca ao leite de coco fresco (R$ 30) com sorvete de açaí, pipoca caramelizada com leite em pó e calda quente de cupuaçu.

 

Outra opção é o Chocolatudo (R$ 28), que traz o ingrediente em cinco texturas. O cheesecake (R$ 25), discreto ali no fundo da foto, traz calda de morango e utiliza biscoito de amêndoas. Trivial que surpreende.

 

A horta do restaurante ocupa o terreno atrás da cozinha e fornece boa parte das ervas e hortaliças utilizadas nos preparos.

 

O Arvo é mais uma das atrações imperdíveis do Recife, juntamente com outros dois “quintais” favoritos: o Cá-já e o Reteteu Comida Honesta. Lugares para se comer bem em ambientes aprazíveis, conectados às ricas tradições regionais mas com um pé no futuro.

Arvo Restaurantemapinha aqui
Endereço: rua Djalma Farias, 170, Torreão, Recife/PE
Almoço: terça a domingo – 11h45 às 16h / Café da manhã : Sáb e dom – 08h às 11h
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e divulgação (foto do chef)

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Wagner Resende retorna a São Paulo para assumir a cozinha do Bistrot Venuto https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/10/19/wagner-resende-retorna-a-sao-paulo-para-assumir-a-cozinha-do-bistrot-venuto/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/10/19/wagner-resende-retorna-a-sao-paulo-para-assumir-a-cozinha-do-bistrot-venuto/#respond Mon, 19 Oct 2020 03:48:14 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/ven20-abre2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=17829 Os elaborados coquetéis criados por Marcelo Serrano, mixologista e sócio do Venuto, continuam lá. Assim como o atendimento gentil e atencioso de Frederic Renaut, também sócio da casa. Mas o cardápio foi todo remodelado pelo novo chef, Wagner Resende. A casa agora se chama Bistrot Venuto mas segue no mesmo endereço, na Peixoto Gomide, onde funcionou o extinto Max Abdo Bistrô.

 

Sai a cozinha italiana e entram em cena pratos franceses muito bem executados por Resende, chef experiente com passagens por casas como o Chef Rouge e o Bistrot Parigi do Grupo Fasano. “O menu traz boas entradas e clássicos da cozinha francesa revisitados”, conta o chef que retorna à cidade depois de três anos, período em que esteve em Minas Gerais.

 

Mas comecemos pelo bar, localizado logo à esquerda, na entrada. Dois drinques que merecem ser provados: Si (R$ 33), feito em parceria com a perfumista Monica Rossetto, traz vodca Absolut Pears, lichia, rosas, toranja, limão e espumante. E Venuto Coktail (R$ 33), carro chefe da casa que leva vodca, licor de amêndoas, abacaxi, Campari, suco de uva, yuzu, espuma de gengibre, e que vem servido em uma leiteirinha de cobre.

 

O couvert (R$ 16) tem antepastos com tomate, berinjela e uma gostosa tapenade. Mas o grande destaque é a baguete artesanal que chega quentinha – só falta uma manteiga para completar a festa.

 

O steak tartar (R$ 53) traz filé bovino picado na ponta da faca com precisão, como se vê na foto, temperado com mostarda. De acompanhamento, fritas ou um mix de folhas.

 

Outra boa opção de entrada: vieiras (R$ 55) com bacon envoltos em um sedoso creme com lentilhas.

 

O confit de pato (R$ 89) tem pele crocante e carne macia e úmida, uma perfeição. Chega repousado sobre uma cama de cogumelos salteados com batatas, companhia perfeita.

 

Para os carnívoros, o entrecôte (R$ 88) de Black Angus chega ao ponto, escoltado por uma generosa dose de molho bérnaise e batatas fritas.

 

Uma sobremesa clássica e que nunca decepciona: pain perdu (R$ 29), a rabanada quente sobre creme inglês, servida com sorvete de baunilha e frutas vermelhas.

 

O Bistrot Venuto dispõe de 30 lugares sentados, em função do distanciamento das mesas e das normas de segurança. O bar, localizado junto à calçada, é um convite para uma tarde de drinques enquanto se observa o movimento da rua. Além do cardápio à la carte, há um menu de almoço executivo com opções de entrada, prato principal e sobremesa pelo valor de R$ 54, com novidades toda semana. A conferir.

Bistrot Venutomapinha aqui
Rua Peixoto Gomide, 1.658 – Jardins
Reservas: WhatsApp (11) 97337-2025 e (11) 3063-5074
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

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Jiquitaia reabre no Paraíso com sua apurada cozinha brasileira https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/10/03/jiquitaia-reabre-no-paraiso-com-sua-apurada-cozinha-brasileira/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/10/03/jiquitaia-reabre-no-paraiso-com-sua-apurada-cozinha-brasileira/#respond Sat, 03 Oct 2020 17:10:03 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/jiq20-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=17792 O Jiquitaia reabriu depois de cinco meses fechado e em novo endereço. O restaurante dos irmãos Nina e Marcelo Bastos atende agora no Paraíso, numa simpática casa vizinha ao Matsubara Hotel.

A cozinha segue brasileira, autoral e com ênfase nos bons ingredientes. A novidade fica por conta da churrasqueira, um ganho para os pratos do chef Marcelo Corrêa Bastos, que agora exploram o sabor da brasa.

Os novos protocolos estão presentes: das mesas bem espaçadas à medição de temperatura na chegada, além do fornecimento de álcool gel e de saquinhos para guardar a máscara.

 

O primeiro salão é amplo e a decoração faz bonito, com mobiliário clássico que confere o maior clima familiar. A cozinha pode ser vista pela janela que se abre para o ambiente.

 

Voltei ao restaurante nessa semana para conhecer o menu executivo, que muda diariamente. Um verdadeiro tesouro, com entrada, prato principal e sobremesa por 50 reais. Logo na chegada pedi um mate batido que veio acompanhado do amuse-bouche, com pão, bacalhau e abacate.

 

De entrada, uma salada de folhas com feijão e cebola salteados com bacalhau. Uma das opções de prato principal era o gostoso cupim selado e cozido, servido com seu próprio molho, sobre creme de mandioca e farofa de agrião.

 

A segunda opção foi a dobradinha, um dos pratos queridinhos da casa, e que merece toda a nossa atenção. O caldo denso e encorpado traz um mix de carnes que confere um rico sabor ao prato. A farofa de farinha de milho é crocante e saborosa e até o arroz tem seu charme, com uma textura diferente, bem comfort food.

 

As sobremesas do dia eram o brigadeiro com farofa de pé de moleque ou uma fruta, no caso, melão fatiado. A primeira foto mostra uma opção à la care: o figo (R$ 18) com calda de café e queijo taleggio Serra das Antas.

 

Detalhe do bonito mobiliário do salão principal.

 

Se o primeiro salão tem vista para a cozinha, o segundo compartilha o espaço com o bar, onde o barman Davyd brilha com seus ótimos coquetéis. Não há bancos, por conta dos protocolos de isolamento, mas está prometido para breve um espaço só para o bar e até um empório nas áreas ainda não exploradas do imóvel.

 

Caju amigo (R$ 27) feito com cachaça Princesa Isabel e compota da fruta, e a caipirinha de limão com caju (R$ 25) degustados em minha primeira visita. O peixe frito com salada de mamão verde (R$ 43) foi uma ótima opção de entrada para a noite quente.

 

O coração na brasa (R$ 35) é uma das boas novidades feitas na churrasqueira. Vem com cambuquira e cebolas tostadas, além de molho picante. As costelinhas assadas também são saborosas e muito macias, quase desmancham ao toque.

 

Vista do segundo salão, mais luminoso. Há ainda uma terceira sala, menor, nos fundos.

 

Fachada do novo Jiquitaia, na Oscar Porto. Sorte a minha que moro no Paraíso! A casa abre de terça a sexta no almoço e no jantar; aos sábados e domingos, apenas no almoço. Confira o cardápio completo aqui.

Jiquitaia Restaurante & Barmapinha aqui
R. Cel. Oscar Porto, 808, Paraíso – São Paulo – Tel. (11) 3051-5638
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

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Conheça a nova casa do chef Claude Troisgros que abre hoje em São Paulo https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/09/16/conheca-o-chez-claude-casa-do-chef-claude-troisgros-que-abre-hoje-na-cidade/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2020/09/16/conheca-o-chez-claude-casa-do-chef-claude-troisgros-que-abre-hoje-na-cidade/#respond Wed, 16 Sep 2020 12:30:09 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/cc20-abre2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=17758 Sucesso no Rio desde 2017, com sua cozinha integrada ao salão, o Chez Claude abre hoje sua filial em São Paulo no mesmo endereço onde funcionou o extinto Pomodori. Mas o espaço está irreconhecível, com novo acesso e interior totalmente remodelado.

 

Vista externa da nova casa do chef Claude Troisgros, no Itaim.

 

O bar fica localizado logo na entrada e tem um pequeno espaço, originalmente pensado como uma sala privativa mas que está funcionando como uma extensão do salão.

 

À esquerda da entrada vê-se o salão, contínuo, com mesas enfileiradas respeitando o distanciamento.  A capacidade é de 60 lugares. O local ganhou mais cores e uma cozinha aberta.

 

A cozinha ocupa a lateral do salão e é realmente aberta, permitindo total interação com os clientes. Mas há paredes de vidro deslizantes que podem fechar o espaço, caso se faça necessário.

 

O menu é praticamente o mesmo da matriz carioca, com pequenas alterações. A chef Jéssica Trindade, que comanda a casa no Rio, está na cidade trabalhando ao lado da chef residente, Carol Albuquerque (ex-subchef do Maní).

 

O menu recomenda quatro especialidades. Uma delas é o delicioso Ovo & caviar Clarisse (R$ 42) que traz ovo mexido coberto por creme com ovas de mujol e farofa de panko.

 

O tartar de atum e pepino (R$ 38) vem coroado com surpreendentes fatias crocantes de melancia sobre caldo de missô .

 

Alguns destaques do cardápio: pato laqueado com laranja e risoni (R$ 82), risotto trufado com camarões e espuma de cogumelos (R$ 88), lagostin com fettuccine de palmito pupunha e caldo oriental (R$ 42) e carbonara (R$ 78), feito com paleta de cordeiro e bacon crisp (fotos: Tati Frison/Divulgação).

 

O Crepe de la Passion (R$ 32) com massa fofinha e delicado creme de confeiteiro, regado com calda de maracujá.

 

A pintura na parede antecipa novidades. O Grupo Troisgros Brasil pretende ampliar suas instalações em 2021 e criar um complexo gastronômico no quarteirão. Vem coisa boa por aí!

 

A casa abre hoje, dia 16. Reservas podem ser feitas aqui.

 

Clique no menu acima para ampliar.

Chez Claudemapinha aqui
R. Prof. Tamandaré Tolêdo, 25 – Itaim Bibi, São Paulo

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