• Veja qual drinque combina com o seu signo.
• Projeto verão: as bebidas menos calóricas.

A primeira é a “Botanics&Tonic” da Beefeater, drinque que utiliza um lançamento inovador da marca: Botanics Lemon&Ginger (foto). O destilado tem gim, aromas naturais e água, e apresenta teor alcoólico mais baixo, de 27,5% ABV (o London Dry possui 47% ABV). Menor teor alcoólico é uma tendência mundial com foco no bem-estar e na saúde, uma preocupação dos novos consumidores que têm procurado beber menos mas com mais qualidade. O Botanics tem aroma agradável de limão e um fundo de gengibre com um perfil bem seco. Por isso vai muito bem no gim-tônica e em drinques que levam xarope.

Botanics&Tonic
Ingredientes:
– 50 ml de Beefeater Botanics Lemon & Ginger
– 150 ml de Água Tônica Zero
– Guarnição: rodelas de limão siciliano e fatias de gengibre

Preparo:
Em uma taça balão com bastante gelo, adicione todos os ingredientes. Mexa suavemente e decore com a guarnição (limão e gengibre).

A segunda receita é do highball, drinque super refrescante à base de bourbon que faz sucesso nos Estados Unidos e no Japão –e que vem conquistando o Brasil. A receita também pode ser preparada com gim, tequila ou rum, mas é na mistura do whiskey americano com club soda que a mágica acontece. E setembro é o mês do bourbon, mais um motivo para brindar com esse clássico. Em tempo: está acontecendo uma programação variada sobre o mês do bourbon com degustações e menus. Clique aqui para conhecer.

Highball
Ingredientes
– 50 ml de Jim Beam (ou similar)
– 150 ml de club soda (ou água tônica)
– Fatias de limão siciliano

Preparo:
Coloque a dose de bourbon em um copo longo com bastante gelo. Complete com club soda, misture delicadamente com uma colher bailaria e finalize com o limão siciliano.

O terceiro drinque mistura vinho rosé com frutas vermelhas mas traz diferenciais como suco de mexerica e um toque de Campari. O rosé sempre vai bem em drinques pois tem frescor e boa estrutura, mas o Rosé Piscine foi especialmente criado para essas combinações, sendo indicado o seu consumo com gelo e em temperaturas que variam de 6º a 8º C. Seu teor alcóolico também é mais leve, com 11% ABV. Perfeito para um brinde com amigos.

Red Piscine por Thiago Ribeiro
– 150ml de Rosé Piscine
– 50ml de suco de mexerica
– 50ml de Campari
– 4 amoras ou framboesas congeladas
– 1 ramo de alecrim
– 3 cubos de gelo

Modo de preparar: coloque todos os ingredientes em uma taça grande e mexa delicadamente. Finalize com o ramo de alecrim. Esse drinque também acompanha bem aperitivos, nuts, queijos, saladas e peixes.

(Fotos: Divulgação e Marcelo Katsuki/Folhapress)

A Japas Cervejaria adicionou um terceiro rótulo à sua linha de highballs em lata, o Haiboru Dekopon. As sócias Maíra Kimura, Yumi Shimada e Fernanda Ueno elegeram a dekopon, uma tangerina japonesa suculenta e aromática para dar o toque especial ao drinque, que é vendido em latas de 310 ml e com 9% de teor alcoólico. Além da Dekopon, a linha conta ainda com o sabor Clássico, só uísque e água gaseificada, e Yuzu, com o limão japonês. Clique aqui para ver onde encontrar os highballs e também as cervejas especiais das Japas.

A Vinícola Aurora lançou um vinho comemorativo aos seus 90 anos, um blend de quatro variedades tintas, de safras especiais: Cabernet Sauvignon 2015, Merlot 2018, Tannat 2018 e Cabernet Franc 2019. O vinho foi elaborado exclusivamente com uvas da Serra Gaúcha, com passagem de 12 meses por barricas de carvalho americano. O contrarrótulo da garrafa traz um QR Code que leva à uma animação sobre a história da vinícola, em realidade aumentada. Foram elaboradas 36 mil garrafas do vinho, disponíveis por R$ 90. A venda acontece na loja da Aurora, em Bento Gonçalves ou pelo telefone 0/xx/54/3455-2095. Crédito da foto: Eduardo Benini.

A Jack Daniel’s está lançando o drinque Jack Fire & Ginger, um coquetel que combina as características marcantes da canela e do gengibre com um resultado bem refrescante. O drinque pode ser encontrado em São Paulo na Casa Flutuar, na Fazenda Churrascada, no Bark&Crust e nas três unidades do Cão Véio. Mas você também pode preparar em casa, pois a receita é fácil, como você confere abaixo.
Jack Fire & Ginger: encha um copo alto com gelo e coloque 50 ml de Jack Fire. Complete com 150 ml de Ginger Ale e finalize com uma fatia de laranja. Cheers!

Três bartenders de diferentes regiões do Brasil criaram um drinque numa colab a convite do BCB São Paulo, maior evento de destilados premium da América Latina. Batizado de Cachaceira, o coquetel leva cachaça envelhecida, vermute tinto, bitter de cacau e pimenta do reino moída. Bianca Kamimura (RS), Mariana Burity (RJ) e Viviane Puerta (SP) somaram suas técnicas, experiências e diversidade regional para criar um drinque que representasse a força das mulheres nesse universo predominantemente masculino, como o dos bares. “Hoje, força é resistência e ser forte significa ser o que você quiser, trabalhar no que sentir vontade”, afirma Carolina Oda, embaixadora do BCB SP.
Cachaceira: em um mixing glass (ou copo grande), coloque o gelo, 60 ml de cachaça envelhecida em bálsamo, 25 ml de vermute tinto, 3 gotas de bitter aromático de cacau com pimenta e mexa com uma colher bailaria. Coe para um copo baixo com gelo grande e finalize com um sopro de pimenta do reino prata moída na hora.

A Jim Beam está vendendo um combo Highball com preço especial de R$ 89,90 que inclui uma garrafa de Jim Beam White (750 ml), duas tônicas Prata e dois copos highball personalizados. O kit está sendo comercializado pelo Mercado Livre e tem entrega para todo o Brasil com frete grátis! O dinque, leve e refrescante, tem preparo rápido.
Jim Beam Highball: encha um copo alto com gelo e coloque 50 ml de Jim Beam White, 150 ml de água tônica e decore com uma fatia de limão.

E fechamos a nota com uma novidade das boas para quem aprecia rum, como eu. Parnaioca é o novo rum brasileiro artesanal feito a partir de um blend de dois tipos de melaço de cana e destilado em alambique de cobre –mas que não passa por envelhecimento em barris. O resultado é um destilado mais leve e aromático, perfeito para o preparo de drinques, como o King Parna, que você confere a seguir. O Parnaioca já pode ser encontrada no Rio e em São Paulo com preço sugerido de R$ 89,90 (750 ml).
King Parna: em um mixing glass com 8 pedras de gelo, adicione 20 ml de Parnaioca Rum, 20 ml de vermute rosso, 20 ml de Campari e 2 gotas de angostura. Misture e realize uma coagem simples diretamente em um copo baixo com gelo grande e decore com uma “pele” de laranja. Saúde!

King Parna, drinque elaborado com rum Parnaioca.

Fotos: divulgação.

Natural Meat
Se o seu problema era encontrar carnes e pescados porcionados e de procedência confiável para o preparo de suas receitas, a Natural Meat é a solução. A plataforma reúne carnes bovinas, suínas, aves, pescados e crustáceos em embalagens práticas e seguras. Dentre os itens oferecidos, sobrecoxa de frango Korin (R$ 19,89 – 1kg), filé mignon em bifes (R$23,52 – 240g), picanha suína (R$13,92 – 240g), filé de saint peter (R$26,88 – 450g), e camarão 71/90 (R$55,88 – 400g). Os produtos chegam protegidos em uma sacola térmica reutilizável e podem ser adquiridos aqui.

Senhor Pudim
Para celebrar a primavera, o chef confeiteiro Marcos André Martins criou pudins nos sabores lavanda, flor de laranjeira (uma delícia!) e água de rosas. Mas a casa oferece mais de 30 sabores como amaretto, ovomaltine, capim santo e até um pudim diet. Os preços vão de 13 a 142 reais, nos tamanhos individual, 600 g, 1 kg e 1,6 kg. Mas nem só de pudim vive esse Senhor. Há outras delícias como pão de mel, cookies e o imperdível bombom de panetone com Cointreau (foto), uma das coisas mais gostosas que provei nesse ano. O Senhor tem lojas em Moema e no Brooklin mas entrega em toda a cidade de São Paulo. Pedidos aqui.

TheBar.Box
A Diageo, detentora das marcas Johnnie Walker, Tanqueray e Ketel One, lançou o TheBar.Box, um e-commerce que oferece kits com todos os ingredientes necessários para a elaboração de drinques clássicos em casa, como o higball, a gim tônica e o Moscow mule. A caixa é composta por uma garrafa do destilado, a receita do drinque e os insumos para o preparo de até oito coquetéis. Acompanham ainda dois copos no modelo ideal para servir a bebida. Os preços das caixas variam de R$ 199 a R$ 339 e podem ser adquiridas aqui.

Apothek Colabs 2020
A Apothek Colabs 2020 é uma plataforma de drinques colaborativos idealizada por Alê D’Agostino com apoio da Diageo e que tem parte de sua renda revertida para as casas participantes. A plataforma reuniu bares e restaurantes como SubAstor, Cozinha 212, Caracol, Komah, Balaio e Tan Tan, de São Paulo, e o Liz, do Rio de Janeiro. Foram lançados sete drinques desde junho e que agora chegam para venda na versão 375ml. O “Fast Pack Collab” está disponível no e-commerce do Apothek com entrega para todo Brasil. O preço de cada garrafa (375 ml) varia entre R$81 a R$108.

Fotos: reprodução e Marcelo Katsuki/Folhapress

O Benzina Bar (R. Girassol, 396, Vila Madalena) renovou sua carta de drinques. O barman Gabriel Santana (na foto com Guga Ribeiro) manteve sete drinques da carta antiga e incluiu 14 novidades. Destaque para O Melhor da Noite (R$ 25) feito com bourbon, framboesa, coco e beterraba e para o Bulleit Café (R$ 35) feito com bourbon, jerez fino e café. Santana, que já ganhou o concurso World Class da Diageo na Suíca em 2017, voltou a vencer nesse ano, agora no Brasil, e vai representar o país na final mundial que será realizada em setembro na Escócia. Torça pelo Santana comendo uma Lulinha com chips (R$ 25), que traz anéis empanados e servidos com aioli de limão galego, açafrão e chips. Uma delícia!

O Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1356, V. Mariana) está renovando sua vocação de boteco e investindo também em coquetelaria. Marquinhos Félix (foto), outro campeão do World Class Brasil, reformulou o cardápio e está oferecendo drinques elaborados como o Sage Bitter (R$ 30), com rum, limão siciliano, sálvia, bitter e açúcar e o Mango (R$ 31), um delicioso coquetel de gim com limão e manga, capim santo e uma consistente espuma de gengibre. Uma dica: o Negroni criado para a Negroni Week não está na carta mas pode ser pedido. Infusionado com caju, traz uma combinação acertadíssima. Para comer, vá de Carne de sol desfiada com queijo coalho e mandioca frita. Você não vai se arrepender!

O Torero Valese (Av. Horácio Lafer, 638 – Itaim Bibi), do chef Juliano Valese, inaugurou um novo bar junto à entrada do restaurante. Além dos clássicos, destacam-se na carta três novos drinques criados pelo barman Márcio Silva, do Guilhotina. Negroni Albariza (foto), feito com gim, mix de vermutes, Campari e Jerez; Ponche La Leche, com vodca infusionada com gengibre, Jerez, licor de banaba e xarope de especiarias e Cobbler de Jerez, que mescla três diferentes tipos da bebida com licor de laranja e purê de frutas vermelhas. Todos os drinques têm o preço de R$ 31. Não deixe de provar o polvo com aspargos, um dos melhores petiscos da cidade.

Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e reprodução do instagram

Perdizes acaba de ganhar mais um local para drinques e comidinhas, o Baixo Mici. Instalado no porão do restaurante Mici, mas com entrada independente, o bar é uma boa opção para quem aprecia um drinque acompanhado por petiscos, como o mini mil-folhas (R$ 24 – 6 unidades) com creme de queijos artesanais e o mini sanduíche de brioche recheado com king crab (R$ 36 – 2 unidades). Dentre os drinques, clássicos que vão do Rabo de Galo (R$ 26) ao Negroni (R$ 29) e Dry Martini (R$ 28). O Baixo MiCi fica na rua Ministro Ferreira Alves, 244, telefone (11) 3871-5294

E por falar em drinques, rola até domingo em todo o país a Negroni Week, que neste ano celebra 100 anos de Negroni. Participam mais de 150 bares e restaurantes, que estão apresentando versões autorais e tradicionais do clássico drinque, que leva Campari, gim e vermute (na foto Jessica Sanchez). Para ver as casas participantes na sua cidade, clique aqui. Saúde!

O Farol Santander apresenta “A Trajetória de Komah”, restaurante do chef Paulo Shin (foto: divulgação), na série “Encontro Gastronômico“. O chef vai contar sua experiência com a gastronomia e falar sobre seu mergulho nas raízes coreanas. O evento acontece no dia 29 de junho (sábado), às 11h, e tem curadoria de Luiz Américo Camargo. Os ingressos individuais para o encontro estão à venda no site. Os valores são de R$ 60, inteira, e R$ 30, a meia entrada.

A Casa do Porco Bar, dos chefs Jefferson e Janaina Rueda (foto: divulgação), segue sua trajetória de sucesso. Fenômeno de público na cidade, o restaurante inaugurado em 2015 entrou hoje para a lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, alcançando o 39º lugar no ranking organizado pela revista britânica Restaurant. Com pratos instigantes e criativos como o sushi de papada e o torresmo com goiabada, a casa tem no Porco a Sanzé o seu carro-chefe. A Casa do Porco fica na rua Araújo, 124, a uma quadra da Praça da República. Telefone (11) 3258-2578.

As bruschettas são um exemplo. Custam R$ 20 (2 unidades) e podem vir cobertas com tender defumado e abacaxi, tomate fresco com manjericão ou queijo brie com rúcula e melaço.

O Gim pomelo (R$ 24) é uma ótima pedida. Refrescante, leve e com o dulçor controlado pelo travo da fruta, revela-se um drinque perfeito para um começo de noite, mas também para a beira de uma piscina. O cardápio informa que é um coquetel popular nas Filipinas, país que possui o maior consumo per capita de gim no mundo, veja só!

American Apple Pie (R$ 26), feito com bourbon, concentrado de maçã alcoólico e xarope de especiarias. O biscoito com geleia de maçã reforça o caráter frutado da bebida.

Luciano Ricarte (foto acima) é o barman e proprietário da casa. Tudo começou há três anos, quando resolveu deixar o trabalho em um escritório de arquitetura para fazer cursos de barman. Trabalhou em eventos e criou um conceito de bar itinerante. Pouco tempo depois nascia o Mundi Bar, seu “bar truck” que ainda funciona para eventos particulares. O ponto na rua Itapicuru acabou sendo um caminho natural, e o projeto se concretizou em poucos meses graças à sua experiência com arquitetura. Sua proposta é aliar viagens e coqueletaria, além de resgatar clássicos como o Manhattan (R$ 26) e o Expresso Martini (R$ 24), feito com vodca e café, um “cult” pouco conhecido no Brasil.

O No Spicy Please (R$ 34) é um coquetel para ser compartilhado e também vem carregado de história. Inspirado nos baldinhos com destilados e sucos vendidos nas praias da Tailândia, traz destilado (à sua escolha), solução salina de abacaxi, curry verde alcoólico e refresco de chia sabor mangostim. Frutado mas intenso, deixa um rastro picante na boca.

Um balcão de 7 metros percorre o bar, que conta com mesinhas ao fundo. Mas nada melhor do que poder acompanhar o preparo do seu drinque e observar os preparos especiais que Luciano dispõe sob o balcão. O concentrado de pomelo é de querer levar para casa, assim como o xarope de especiarias.

Luciano conta que os drinques foram selecionados nas viagens que fez por alguns países –18 no total– e que os drinques autorais foram criados a partir da observação do cotidiano nesses lugares. O curioso Inverno no Atacama (R$ 24) contrapõe o clima quente do deserto com as noites frias do inverno ao misturar sorbet de pisco sour com vinho chileno, xarope de framboesa e suco de azeitona. Seu gosto por viagens é tamanho que os clientes recebem passaportes com carimbos dos drinques degustados na casa.

As pizzas surpreendem também. São feitas com fermentação longa e utilizam farinha italiana. Chegam estalando, com as bordas tostadas e a massa elástica e macia. A de salame italiano (R$ 26 – foto) traz molho de tomate fresco, salame e muçarela de búfala, mesmo queijo usado no praparo da Marguerita (R$ 24). Há ainda opções com abobrinha, cogumelo, 4 queijos e lombo defumado. O menu conta ainda com tábuas de embutidos e de queijos, além de banoffe, a torta de banana com doce de leite, providencial para o fim de noite.

Fachada do Mundi Bar, seu novo bar favorito em Perdizes. Abre hoje, sábado, e funciona das 17h30 até a meia-noite. No domingo também estará aberto, das 16h30 às 23h. Embarque nessa!

Mundi Bar – mapinha aqui
Rua Itapirucu, 828, Perdizes, São Paulo

A empresária Lilian Varella restaurou o imóvel, tombado pelo Patrimônio Histórico, e realizou um trabalho minucioso desde o piso, feito em marchetaria, até os lustres, originais da época. O resultado impressiona e encanta.

E apesar da aparência luxuosa, o bar tem preços muito acessíveis, não precisa ser um barão do café para frequentar a casa. Essas belas coxinhas thai trazem massa levinha de mandioca e recheio de frango com curry, gengibre e manjericão e custam R$ 28 a porção com 5 unidades. Imperdíveis.

Até o final de novembro, a casa oferece, de terça a quinta, combos promocionais para duas pessoas com 2 drinques e um petisco com preços a partir de R$ 70.

Os drinques também são muito criativos. Acima, o Jasmineiro (R$ 32), feito com vodca premium, Aperol, xarope de cardamomo, limão siciliano e chá de jasmim. A apresentação em xícara de porcelana antiga dá um toque especial à bebida.

O rolinho Viet Vegano (R$ 23) é novidade no cardápio e traz rolinhos feitos com massa de arroz enrolados com tirinhas de cenoura, pepino, cebola, alface, cogumelo e hortelã, acompanhados de molho Nam Pla.

As influências asiáticas aparecem aqui e ali e fazem parte do enredo fictício que envolve o casarão, onde teria vivido uma chinesa amante das artes, Lili Wong, e seu marido alemão, Hans.

Um dos cômodos da casa acolhe objetos estilosos que estão à venda. Na foto, a empresária Lilian Varella, que poderia ser a Lili Wong dessa deliciosa estória do século passado.

Para quem gosta de objetos exclusivos, essa lojinha é uma perdição. Eis uma boa dica para os presente de final de ano!

Mas voltemos aos petiscos: na foto acima, Bolinho de arroz a la Wong (R$ 23 – 6 unidades), feitos com curry thai vermelho e parmesão ralado, e Bolota (R$ 28 – 6 unidades), bolinho de carne suculento por dentro e crocante por fora, acompanhado de mostarda.

Os pães de queijo, famosos na casa, vêm com recheio de lombo desfiado e são deliciosos. A porção com 6 unidades custa R$ 26.

De repente, num canto do salão, Beatles Unplugged! Os caras são fera, e voltam na próxima quinta, dia 15 de novembro, anota aí! Na quarta, dia 14 (véspera de feriado) o Dj9 Elias vai se apresentar sua eclética e animada seleção de músicas. Forma até uma pistinha.

Para quem prefere jantar, há pratos como o Sathay de frango com couscous marroquino (R$ 30), os espetinhos de frango marinados em shoyu com gengibre e especiarias, acompanhados de molho de amendoim.

Para fomes maiores, Filet a la della Piazza (R$ 49): um belo filet mignon com crosta de parmesão e molho de tomate artesanal, acompanhado de batata frita e tomates frescos.

Os veganos também foram lembrados com o prato Veganos em Festa (R$ 35), um macarrão de arroz com abobrinha, tomate cereja e semente de girassol.

De sobremesa, não deixe de provar o pudim de Ovomaltine (R$ 15), com a base cremosa de chocolate e crocante de Ovomaltine. Não dá para resistir.

O Drosophyla é daqueles lugares especiais que a gente gosta de falar que “só tem São Paulo”. Na verdade, ele poderia estar em qualquer lugar do mundo, mas para a nossa sorte, está ali no número 163 da Nestor Pestana. Vai lá e se entregue à fantasia.

Drosophyla Bar – mapinha aqui
Rua Nestor Pestana, 163, Consolação – tel.: (11) 3120-5535
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

O famoso balcão vermelho que percorre todo o salão no térreo.

A casa contratou o mixologista Marco De la Roche para assinar a nova carta, que traz sete coquetéis inéditos. Marco também é o responsável pelo treinamento da equipe do bar, onde é possível degustar clássicos como o Dry Martini e o Negroni (R$ 32 cada), além de muitos drinques autorais.

Dentre os novos drinques criados, destaque para o Josefel Zatanás  (foto: divulgação) feito com bourbon, tequila, Carpano Clássico, Cynar, Fernet, Angostura e solução marinha. O Riviera Delivery também chama a atenção pelo uso de jambu e capim santo misturados com vodca, limão siciliano e Red Bull Tropical.

O bar localizado no piso superior, mais intimista.

A cozinha do chef Valter Roza recria pratos que fizeram fama na casa, como o Royal, sanduíche feito com pão de miga, rosbife, queijo e picles de pepino. Há outros clássicos da boemia, como o Parmegiana Riviera (R$ 49) e o filé à Oswaldo Aranha (R$ 59).

O Steak Tartare (R$ 55) é uma ótima entrada e chega à mesa com todos os ingredientes separados para ser finalizado pelo garçom.

Tem até uma opção vegetariana: uma lasanha (R$ 44) que traz finas fatias de berinjela e abobrinha, gratinadas com muçarela de búfala e molho de tomate da casa.

O salão que ocupa a lateral do edifício Anchieta e tem vista para o cruzamento das avenidas Paulista e Consolação. A casa está preparando uma série de eventos para comemorar os 70 anos. Motivos não faltam para celebrar a vida desse icônico bar.

Riviera Bar – mapinha aqui
Avenida Paulista, 2584, Bela Vista – Tel.: (11) 3258-1268
Funcionamento: de segunda a quarta das 18h à 0h e de quinta a sábado de 18h às 3h.
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress, divulgação e Instagram do Riviera

O festival, que celebra a cachaça na coquetelaria, acontecerá entre os dias 13 e 30 de setembro em mais de 100 bares de cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Goiânia. No dia 10 de setembro acontecem duas festas de lançamento, uma em São Paulo e outra no Rio, a partir das 19h, nos bares Forfé (SP) e Hotel Yoo2 (RJ), ambas abertas ao público.

Voltando à masterclass, o bartender David Barreiro preparou os cinco coquetéis e deu até algumas dicas para quem quiser fazer os drinques em casa:

1. Caso você não tenha um mixing glass, qualquer copo grande pode ser utilizado. Em ultimo caso você pode montar seu drinque direto no copo, lembrando sempre de mexer bem para alcançar uma boa diluição e baixa temperatura.

2. Um pote de vidro com tampa também pode substituir a coqueteleira.

3. Utilize sempre frutas frescas. Caso vá utilizar um limão já cortado, descarte a parte oxidada e veja se o interior não está com um tom vermelho, o que amarga o sabor.

4. Substitua o açúcar por xarope, isso facilita a diluição. Leve ao fogo 1 quilo de açúcar com meio litro de água e mexa até dissolver, nem precisa esperar ferver. É possível criar xaropes com frutas, basta adicionar meio litro de suco para cada litro do xarope.

5. Conserve seu vermute e bebidas que tem vinho como base sempre na geladeira para diminuir a oxidação.

Rabo de Galo

• 30 ml de cachaça branca
• 30 ml de cachaça envelhecida
• 30 ml de Vermouth Rosso
• Twist de limão tahiti

Coloque as cachaças e o vermute no mixing glass com gelo, mexa até resfriar o drinque, coe em um copo baixo, guarneça com o twist de limão e sirva.

Macunaíma

• 50 ml de cachaça envelhecida
• 20 ml de limão tahiti
• 20 ml de xarope de Açúcar
• 7 ml de Fernet

É, o Macunaíma já é um clássico! Coloque todos os ingredientes na coqueteleira com gelo, bata vigorosamente, coe em um copo pequeno (100ml) sem gelo e sirva.

Caipirinha

• 60 ml de cachaça branca
• 1 limão tahiti fatiado
• 15 ml de xarope de açúcar ou 10 gramas de açúcar

Corte o limão em fatias finas, coloque no copo com açúcar e macere sem esmagar demais o limão. Adicione a cachaça e o gelo e mexa bem.

Batida

• 60 ml cachaça branca
• 25 ml de suco de limão
• 25 ml de creme de leite fresco
• 15 ml de leite de coco

Coloque todos os ingredientes em um liquidificador e bata por 30 segundos. Sirva em um copo longo com bastante gelo.

Bombeirinho

• 50 ml de cachaça branca
• 25 ml de xarope de frutas vermelhas (groselha, amora ou framboesa)
• 15 ml de limão tahiti

Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, complete com gelo e bata vigorosamente. Coe em um copo baixo ‘on the rocks’ e guarneça com um twist de Laranja.

Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e divulgação.

Aqui não temos esse costume, mas usamos muito o vermute em drinques clássicos como o Negroni, o Manhattan e o Dry Martini –nesse último, o vermute seco. Outro dia provei um Martinez no Frank Bar (R. São Carlos do Pinhal, 424 – Bela Vista, São Paulo): “esse é o pai do Dry Martini”, contou Spencer Amerano, bartender da casa. Levava vermute tinto doce, veja só.

Tomei outros drinques, inclusive um feito com carvão chamado Ataraxia! E conheci o vermute Fernando de Castilla, que está chegando ao Brasil importado pela Casa Flora. Degustei do jeito que mais gosto: com gelo e laranja. Esse vermute é bastante aromático e é feito com Jerez, por isso tem uma complexidade distinta e traz um sutil amargor que contrapõe ao dulçor da bebida. Fantástico!

Em tempo: o Frank Bar está lançando nessa semana uma nova carta de drinques, dessa vez inspirado no minimalismo japonês. Spencer criou algumas receitas e também fez algumas releituras, como a do Algonquin Cocktail e do Bloodhound, ambos utilizando vermute.

Voltando à Espanha, existem muitas casas dedicadas à bebidas, as chamadas ‘vermuterias’. Esse belo exemplar acima foi degustado em Barcelona, acompanhado de um aprazível sol de fim de tarde. O local chamava-se Vidrios y Cristales, uma ‘bodega’ localizada entre o bairro gótico e a Barceloneta.

Fui conhecer o local com a Dani Dini e a Barbara, duas amigas jornalistas que não dispensam ‘una copita’. De cara, adoramos o décor rústico do bar, cheio de enlatados, garrafas e tapas. Lá eles adicionam uma azeitona –imagino que para rebater a doçura do vermute– e disponibilizam água com gás, para você dar uma ‘amaciada’ no drinque, que custa simpáticos 2 euros.

Falando em amaciar, já existe até o vermute tônica, uma versão do drinque que não sai de moda e que troca o gim pelo vermute, com um resultado mais suave: tem frescor mas também complexidade.

Outro lugar na Espanha onde degustei alguns vermutes foi o Entrecopes, na histórica Tarragona, cidade que fica a uma hora (de trem) de Barcelona. O bar fica em uma das ruelas da cidade antiga, onde estão as ruínas dos tempos do domínio romano.

No Entrecopes, sai a laranja mas capricham na quantidade de azeitona. O vermute é um aperitivo, então cada um dá o seu toque pessoal, nada mais justo.

Uma coisa que muita gente não sabe, é que o vermute precisa ser conservado na geladeira. Como é um vinho infusionado, vale até utilizar aquelas tampas com vácuo (vacu vin), para evitar que a bebida oxide. Mas alguns bares ainda deixam a garrafa na prateleira, depois de aberta. O vermute perde suas características e vira um vinagre em pouco tempo. Fica a dica.

Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress