• Conheça o awamori, destilado mais antigo do Japão que está chegando ao Brasil.

Estive ontem nesse mercado, também conhecido como Shangrilá, e aproveitei para provar o petisco no Assada & Cia, bar e entreposto de produtos orientais. Pedi o bolinho no caixa e, surpresa: não tinha onde se sentar. Bar lotado até no minúsculo balcão –e olha que ele ocupa os dois corredores do mercadão.

Ainda dei sorte de pegar o último bolinho, pois a funcionária mal conseguia repor o salgado no display. A bacia lotada chegava da cozinha e evaporava. Quando apareceu outra leva, reservei três para viagem. E comi de pé, no meio da lojinha, observando o movimento local e fuçando uns tabletes de curry e alguns cortadores de legumes.

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Bacia dos sonhos.

O bolinho é um disco de carne de tamanho médio. Empanado, com uma capinha firme e interior macio e bem temperado. Lembrou-me muito do bolinha da minha mãe, mas nesse, nota-se a presença do pão amaciando o miolo. Mainha não usa pão, apenas um pouco de farinha de trigo para dar liga. “Se quise, pode adicionar duas colheres de farinha de rosca na massa”, diz. Mas para ela, bolinho de carne deve ter apenas carne, o que confere uma textura mais firme, mais roots.

Meu veredito final? Muito bom, mas ficou faltando uma cerveja, rs. Tive que sair correndo para pegar os assados encomendados e uma sobremesa para o almoço na casa da minha irmã, que também provou o bolinho e gostou. Da próxima vez vou chegar mais cedo, pedir aquela bacia e um bom goró para acompanhar.

Pensando nesse momento de descontração, decidi publicar aqui a receita do bolinho de carne de mainha, que tem o sabor muito parecido com o do Assada. A diferença é que ela coloca um tomate, provavelmente para deixar mais molhadinho, já que não leva pão umedecido. E também não vai pimenta (notei uma leve ardência, mas bem gostosa. Até completei com a pimenta da casa). Mainha tem ainda uns truques de fritura bem interessantes e que compartilho abaixo.

Bolinho de carne

Ingredientes:
– 500 g de carne moída (patinho)
– 1 cebola média picada em cubinhos
– 1 tomate picado em cubinhos (sem sementes)
– 1 ovo (levemente batido)
– 1 colher (sopa) de farinha
– 2 colheres (sopa) de farinha de rosca (opcional)
– salsinha e cebolinha picadas
– sal e pimenta-do-reino a gosto

Básico, não? Pois é só misturar tudo com as mãos, moldar os discos e empanar:

– Passe o bolinho na farinha de trigo.
– Depois banhe em uma mistura de um ovo batido com 50 ml de leite e um pouco de sal.
– Empane em farinha de rosca caseira (ou panko, para ficar bem crocante).
– Frite por imersão em uma frigideira funda com óleo bem quente.

Algumas dicas preciosas:
– Você pode empanar apenas na farinha. Nesse caso, o bolinho vai ficar mais rústico, sem capinha mas com uma crosta de carne firme e saborosa.
– Para frituras bem sequinhas, empane usando apenas a clara. Reserve a gema para outra receita.
– Parece loucura, mas se você mergulhar o empanado em uma tigela com água gelada e escorrer, no momento de fritar, ele vai ficar ainda mais crocante. Mas deixe escorrer bem a água para não espirrar óleo.

Bolinho empanado apenas na farinha.

Bom, é isso, pessoal. Bom domingo e bons bolinhos!

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

Há um pequeno e aconchegante salão no térreo, mas o destaque vai para a varanda no piso superior, com teto retrátil que permite luz e ventilação natural. Duas mesinhas também podem ser ocupadas na calçada, perfeitas para observar a movimentação na rua.

O Dominó de batatas (R$ 16) é um ótimo começo. Traz o tubérculo dourado com aioli de sriracha, uma criativa versão das batata bravas. Assim como o Crudo de angus (R$ 32), bem temperado e que chega escoltado por chips de raiz de lótus, bem crocantes.

As croquetas podem ser de chistorra (R$ 16), camarão (R$ 18) ou de couve-flor (R$ 14 – foto). São saborosas e chegam sequinhas por fora e cremosas por dentro. O segundo prato, Atum e ajoblanco (R$ 40) traz o peixe mergulhado na sopa fria de amêndoas, típica da região da Andaluzia. Azeite de manjericão, pinole e brotos conferem ainda mais frescor ao prato.

O fideuá de mexilhões (R$ 52) é uma das oito opções de prato principal. É bem servido e traz o molusco cozido e aioli arrematando o prato. Já a couve-flor grelhada (R$ 30) chega sobre o molho romesco (feito à base de pimentão, amêndoas e alho) sendo finalizada com migas de alho e azeite de manjericão. Uma boa opção vegana.

O menu tem quatro sobremesas mas se for compartilhar, fique com a Espuma de creme catalão (R$ 20), que traz frutas assadas e chega coberta por pipocas carameladas. As flores de Carnaval (R$ 19) lembram churros. Mas são bem crocantes e recheadas com doce de leite assado –sem falar do seu bonito formato. São ainda finalizadas com gel de limão siciliano e flores. Essas são para você comer sozinho, impossível querer dividir!

Vista do salão no piso superior, com o teto retrátil. Perfeito para apreciar um dos ótimos drinques da casa acompanhado pelas tapas criativas e bem executadas do restaurante. O drinque da primeira foto é o Melaza de Caña (R$ 36) feito com rum envelhecido, limão siciliano, xarope de caramelo e geleia de tangerina e impressionou.

Fachada do restaurante. Parece imponente mas lá dentro é só descontração. Em tempo: o menu executivo com entrada, principal e sobremesa custa R$ 50 e tem pratos como frango assado na lenha, bacalhau e até um fideuá de panceta. Com mais R$ 20 você ainda leva uma taça de vinho e uma água. Vai lá!

Me Vá – mapinha aqui
Rua Ferreira de Araújo, 285, Pinheiros, São Paulo. Tel.: (11) 3816-0588
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

Marcelo Serrano (foto), o experiente mixologista que redefiniu o Moscow mule ao criar a espuma de gengibre, assumiu recentemente a gestão da casa e criou uma nova carta, que vai além das gim-tônicas.

Dois drinques assinados por Serrano: o defumado Robusto G&T (R$ 65) com gim, Amaretto Dell’Orso, nibs de cacau, limão Taiti, pêssego e canela. Ao fundo, o La Poire (R$ 65), um drinque bem seco mas muito equilibrado que leva gim de pera, Lillet, Noilly Prat e flor de capuchinha.

Há três opções de negroni, como esse da foto: Smoked Coffee Negroni (R$ 45), com gim, Campari, martini Rosso, café e grãos defumados. Ao lado, outro aromático drinque de Serrano: BB Smash (R$ 65), com gim, blueberry, limão siciliano e manjericão, mais frutado e refrescante.

O menu traz ainda clássicos como Tom Collins (R$ 41), Martinez (R$ 55) e Fitzgerald (R$ 41), além de coquetéis da casa, como o Oxford Mule (R$ 45), que traz a espuma de gengibre na finalização do drinque.

A casa oferece ao cliente a possibilidade de montar sua gim-tônica escolhendo a fruta, a especiaria e o floral. O preço é definido por um dos 170 gins disponíveis no cardápio, com preços que variam de R$ 39 (Gordon’s, San Basile’s Classic ou Torquay) até R$ 999 (Martin Miller’s 9 Moons).

A cozinha também passou por uma repaginada e agora possui um cardápio enxuto com cinco snacks e uma sobremesa. A porção de minicoxinhas (R$ 34 – foto) traz o salgado crocante e com recheio de frango com catupiry. O Nuts 4 Gin (R$ 33), mix de castanhas e frutas secas, é perfeito para acompanhar os drinques, mas há ainda batatas rústicas, hambúrguer e churros com doce de leite.

Fachada do bar com mesinhas na calçada. A casa ocupa um ponto estratégico da Oscar Freire, quase na equina com a Augusta. E começou a abrir a partir das 9h, servindo cafés e pequenos bocados. Tem ambiente climatizado mas com abertura total da porta, além de mesinhas na calçada, tão providenciais para essas noites quentes e de distanciamento social.

G&T Gin Bar – mapinha aqui
R. Oscar Freire, 604 – Jardins, São Paulo – SP
Telefone: (11) 99393-5388
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

A Japas Cervejaria adicionou um terceiro rótulo à sua linha de highballs em lata, o Haiboru Dekopon. As sócias Maíra Kimura, Yumi Shimada e Fernanda Ueno elegeram a dekopon, uma tangerina japonesa suculenta e aromática para dar o toque especial ao drinque, que é vendido em latas de 310 ml e com 9% de teor alcoólico. Além da Dekopon, a linha conta ainda com o sabor Clássico, só uísque e água gaseificada, e Yuzu, com o limão japonês. Clique aqui para ver onde encontrar os highballs e também as cervejas especiais das Japas.

A Vinícola Aurora lançou um vinho comemorativo aos seus 90 anos, um blend de quatro variedades tintas, de safras especiais: Cabernet Sauvignon 2015, Merlot 2018, Tannat 2018 e Cabernet Franc 2019. O vinho foi elaborado exclusivamente com uvas da Serra Gaúcha, com passagem de 12 meses por barricas de carvalho americano. O contrarrótulo da garrafa traz um QR Code que leva à uma animação sobre a história da vinícola, em realidade aumentada. Foram elaboradas 36 mil garrafas do vinho, disponíveis por R$ 90. A venda acontece na loja da Aurora, em Bento Gonçalves ou pelo telefone 0/xx/54/3455-2095. Crédito da foto: Eduardo Benini.

A Jack Daniel’s está lançando o drinque Jack Fire & Ginger, um coquetel que combina as características marcantes da canela e do gengibre com um resultado bem refrescante. O drinque pode ser encontrado em São Paulo na Casa Flutuar, na Fazenda Churrascada, no Bark&Crust e nas três unidades do Cão Véio. Mas você também pode preparar em casa, pois a receita é fácil, como você confere abaixo.
Jack Fire & Ginger: encha um copo alto com gelo e coloque 50 ml de Jack Fire. Complete com 150 ml de Ginger Ale e finalize com uma fatia de laranja. Cheers!

Três bartenders de diferentes regiões do Brasil criaram um drinque numa colab a convite do BCB São Paulo, maior evento de destilados premium da América Latina. Batizado de Cachaceira, o coquetel leva cachaça envelhecida, vermute tinto, bitter de cacau e pimenta do reino moída. Bianca Kamimura (RS), Mariana Burity (RJ) e Viviane Puerta (SP) somaram suas técnicas, experiências e diversidade regional para criar um drinque que representasse a força das mulheres nesse universo predominantemente masculino, como o dos bares. “Hoje, força é resistência e ser forte significa ser o que você quiser, trabalhar no que sentir vontade”, afirma Carolina Oda, embaixadora do BCB SP.
Cachaceira: em um mixing glass (ou copo grande), coloque o gelo, 60 ml de cachaça envelhecida em bálsamo, 25 ml de vermute tinto, 3 gotas de bitter aromático de cacau com pimenta e mexa com uma colher bailaria. Coe para um copo baixo com gelo grande e finalize com um sopro de pimenta do reino prata moída na hora.

A Jim Beam está vendendo um combo Highball com preço especial de R$ 89,90 que inclui uma garrafa de Jim Beam White (750 ml), duas tônicas Prata e dois copos highball personalizados. O kit está sendo comercializado pelo Mercado Livre e tem entrega para todo o Brasil com frete grátis! O dinque, leve e refrescante, tem preparo rápido.
Jim Beam Highball: encha um copo alto com gelo e coloque 50 ml de Jim Beam White, 150 ml de água tônica e decore com uma fatia de limão.

E fechamos a nota com uma novidade das boas para quem aprecia rum, como eu. Parnaioca é o novo rum brasileiro artesanal feito a partir de um blend de dois tipos de melaço de cana e destilado em alambique de cobre –mas que não passa por envelhecimento em barris. O resultado é um destilado mais leve e aromático, perfeito para o preparo de drinques, como o King Parna, que você confere a seguir. O Parnaioca já pode ser encontrada no Rio e em São Paulo com preço sugerido de R$ 89,90 (750 ml).
King Parna: em um mixing glass com 8 pedras de gelo, adicione 20 ml de Parnaioca Rum, 20 ml de vermute rosso, 20 ml de Campari e 2 gotas de angostura. Misture e realize uma coagem simples diretamente em um copo baixo com gelo grande e decore com uma “pele” de laranja. Saúde!

King Parna, drinque elaborado com rum Parnaioca.

Fotos: divulgação.

O Benzina Bar (R. Girassol, 396, Vila Madalena) renovou sua carta de drinques. O barman Gabriel Santana (na foto com Guga Ribeiro) manteve sete drinques da carta antiga e incluiu 14 novidades. Destaque para O Melhor da Noite (R$ 25) feito com bourbon, framboesa, coco e beterraba e para o Bulleit Café (R$ 35) feito com bourbon, jerez fino e café. Santana, que já ganhou o concurso World Class da Diageo na Suíca em 2017, voltou a vencer nesse ano, agora no Brasil, e vai representar o país na final mundial que será realizada em setembro na Escócia. Torça pelo Santana comendo uma Lulinha com chips (R$ 25), que traz anéis empanados e servidos com aioli de limão galego, açafrão e chips. Uma delícia!

O Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1356, V. Mariana) está renovando sua vocação de boteco e investindo também em coquetelaria. Marquinhos Félix (foto), outro campeão do World Class Brasil, reformulou o cardápio e está oferecendo drinques elaborados como o Sage Bitter (R$ 30), com rum, limão siciliano, sálvia, bitter e açúcar e o Mango (R$ 31), um delicioso coquetel de gim com limão e manga, capim santo e uma consistente espuma de gengibre. Uma dica: o Negroni criado para a Negroni Week não está na carta mas pode ser pedido. Infusionado com caju, traz uma combinação acertadíssima. Para comer, vá de Carne de sol desfiada com queijo coalho e mandioca frita. Você não vai se arrepender!

O Torero Valese (Av. Horácio Lafer, 638 – Itaim Bibi), do chef Juliano Valese, inaugurou um novo bar junto à entrada do restaurante. Além dos clássicos, destacam-se na carta três novos drinques criados pelo barman Márcio Silva, do Guilhotina. Negroni Albariza (foto), feito com gim, mix de vermutes, Campari e Jerez; Ponche La Leche, com vodca infusionada com gengibre, Jerez, licor de banaba e xarope de especiarias e Cobbler de Jerez, que mescla três diferentes tipos da bebida com licor de laranja e purê de frutas vermelhas. Todos os drinques têm o preço de R$ 31. Não deixe de provar o polvo com aspargos, um dos melhores petiscos da cidade.

Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e reprodução do instagram

Saca o drinque Don Diablo (R$ 37): gim com infusão de cítricos, Jerez, Carpano clássico e Amaro lucano. O drinque chega em um cachimbo de cristal soltando fumaça, surrealismo à la Magritte.

As entradas trazem de lagosta a foie gras. Mas sabe o que eu adorei? Esse FCFC (Fat Cow Fried Chicken – R$ 27) da foto. Pedaços de frango fritos e lambuzados em molho agridoce e gergelim. Lembram uma banana caramelada, são crocantes, mas dentro surge uma carne macia, saborosa e, importante, desossada.

Há quatro opções de batatas fritas: da clássica (R$ 17) a uma especialíssima, finalizada com queijo derretido e kimchi (R$ 27).

O Steak Tartare (R$ 25 – 2 unidades) é feito com bombom de alcatra temperado ao estilo francês e vem servido em pequenos brioches tostados que funcionam como uma base perfeita.

Montagem do Tacow de costela (R$ 23 – 3 unidades), que traz a carne desfiada bem temperada, vinagrete defumado, crocantes de erva-mate e maionese verde. Sentar junto ao balcão permite acompanhar a montagem de todos os pratos, já que a cozinha é aberta para o salão. E o exaustor funciona muito bem, rs.

Imagens de vacas dominam as paredes do salão, é quase uma Cow Parade.

O Katsutuna (R$ 39) traz atum empanado e crocante com molho tonkatsu e repolho no pão de forma tostado. Sobre ele, ovas de truta.

A seção autoral tem opções de lanches com rosbife no pão de mandioca (R$ 35), hambúrguer vegetariano de cogumelos (R$ 26) e até hot dog com bits de bacon (R$ 29). O hambúrguer mais simples é o Fat Cow (R$ 25), um smash com 90 g, cebola, queijo fundido e barbecue.

Também é possível montar seu próprio hambúrguer. Na foto, um Classic Burger feito com smash burger (R$ 17), bacon (R$ 5), cheddar inglês (R$ 6) e alface (R$ 1).

Outro drinque curioso é o Plata o Plomo (R$ 29), com pisco com infusão de chá chinês, xarope de maçã e canela, limão e clara de ovo batida e coberta por uma nota de dólar comestível. A carta foi elaborada pelo chef de bar Danilo Rodrigues.

Vista do salão com o bar e a cozinha na lateral direita. Se tem sobremesa? Tem sim: todas com sorvete, chamadas de Ice Crimes. O FCO (Fat Cow Oreo – R$ 13) é feito com sorvete de cumaru, compota de maçã e calda de caramelo, servidos dentro de um cookie de chocolate. O Banoffee Split (R$ 19) é uma banana split feita com sorvete de cumaru, doce de leite e biscoito de cacau com canela.

Fachada da Fat Cow, no Itaim, que segue em soft opening até o final do mês. Apesar da casa não estar aberta oficialmente, já é um sucesso. “Esperávamos uma média de 150 pessoas por dia mas já estamos atendendo o triplo”, revela Fábio Moon, num raro momento de respiro, entre o corrido trabalho na cozinha e uma passada pelo salão.

Fat Cow – mapinha aqui
Rua Iaiá, 173, Itaim, telefone: (11) 3078-8098.

As bruschettas são um exemplo. Custam R$ 20 (2 unidades) e podem vir cobertas com tender defumado e abacaxi, tomate fresco com manjericão ou queijo brie com rúcula e melaço.

O Gim pomelo (R$ 24) é uma ótima pedida. Refrescante, leve e com o dulçor controlado pelo travo da fruta, revela-se um drinque perfeito para um começo de noite, mas também para a beira de uma piscina. O cardápio informa que é um coquetel popular nas Filipinas, país que possui o maior consumo per capita de gim no mundo, veja só!

American Apple Pie (R$ 26), feito com bourbon, concentrado de maçã alcoólico e xarope de especiarias. O biscoito com geleia de maçã reforça o caráter frutado da bebida.

Luciano Ricarte (foto acima) é o barman e proprietário da casa. Tudo começou há três anos, quando resolveu deixar o trabalho em um escritório de arquitetura para fazer cursos de barman. Trabalhou em eventos e criou um conceito de bar itinerante. Pouco tempo depois nascia o Mundi Bar, seu “bar truck” que ainda funciona para eventos particulares. O ponto na rua Itapicuru acabou sendo um caminho natural, e o projeto se concretizou em poucos meses graças à sua experiência com arquitetura. Sua proposta é aliar viagens e coqueletaria, além de resgatar clássicos como o Manhattan (R$ 26) e o Expresso Martini (R$ 24), feito com vodca e café, um “cult” pouco conhecido no Brasil.

O No Spicy Please (R$ 34) é um coquetel para ser compartilhado e também vem carregado de história. Inspirado nos baldinhos com destilados e sucos vendidos nas praias da Tailândia, traz destilado (à sua escolha), solução salina de abacaxi, curry verde alcoólico e refresco de chia sabor mangostim. Frutado mas intenso, deixa um rastro picante na boca.

Um balcão de 7 metros percorre o bar, que conta com mesinhas ao fundo. Mas nada melhor do que poder acompanhar o preparo do seu drinque e observar os preparos especiais que Luciano dispõe sob o balcão. O concentrado de pomelo é de querer levar para casa, assim como o xarope de especiarias.

Luciano conta que os drinques foram selecionados nas viagens que fez por alguns países –18 no total– e que os drinques autorais foram criados a partir da observação do cotidiano nesses lugares. O curioso Inverno no Atacama (R$ 24) contrapõe o clima quente do deserto com as noites frias do inverno ao misturar sorbet de pisco sour com vinho chileno, xarope de framboesa e suco de azeitona. Seu gosto por viagens é tamanho que os clientes recebem passaportes com carimbos dos drinques degustados na casa.

As pizzas surpreendem também. São feitas com fermentação longa e utilizam farinha italiana. Chegam estalando, com as bordas tostadas e a massa elástica e macia. A de salame italiano (R$ 26 – foto) traz molho de tomate fresco, salame e muçarela de búfala, mesmo queijo usado no praparo da Marguerita (R$ 24). Há ainda opções com abobrinha, cogumelo, 4 queijos e lombo defumado. O menu conta ainda com tábuas de embutidos e de queijos, além de banoffe, a torta de banana com doce de leite, providencial para o fim de noite.

Fachada do Mundi Bar, seu novo bar favorito em Perdizes. Abre hoje, sábado, e funciona das 17h30 até a meia-noite. No domingo também estará aberto, das 16h30 às 23h. Embarque nessa!

Mundi Bar – mapinha aqui
Rua Itapirucu, 828, Perdizes, São Paulo

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Janaina Rueda, esposa e chef do Bar da Dona Onça tem ficado na boqueta soltando os pratos, numa correria daquelas mas feliz: “Com esse menu conseguimos oferecer uma degustação como é feita nos grandes restaurantes, mas com um preço acessível”, comemora.

O novo menu contempla 11 pratos, dentre os quais, sete inéditos, e custa R$ 125. Estão lá clássicos como o sushi de papada, o torresmo de panceta com goiabada e o porco San Zé, que não pode faltar. Um belo passeio pela cozinha caipira do chef Jefferson Rueda, que contou com a participação de Janaina na elaboração de alguns pratos.

• Aprenda a fazer o torresmo de panceta com goiabada picante

A degustação começa com um café da manhã ao estilo Rueda: pão da casa com manteiga de lardo, mortadela de castanha do Pará, salada de maionese com maçã verde e cuscuz de porco com flores. Para beber, um presunto com melão diferente: consomé de presunto cru e kombucha de melão. O jornalzinho Porco News Brasil traz o conceito do menu nessa edição.

Na sequência, QuiBeleza, um quibe cru feito com porco maturado, trigo e homus de beterraba. Os vegetais e ervas devem ser misturados à carne na finalização desse prato refrescante e delicioso.

O sushi de papada de porco com tucupi preto chega para matar a saudade. A degustação traz uma unidade por pessoa.

A Parmegiana traz berinjela assada coberta com ragu de porco caipira, cogumelo e queijo parmesão gratinado, criação de Janaina.

O virado à paulista com carne de porco, feijão, couve e banana sobre torradinha, na companhia de um ovo de codorna, já é um clássico.

Mas a panceta com goiabada segue imbatível, na minha opinião. Agora os nacos crocantes chegam à mesa servidos em cabeças de cerâmica coloridas. Um pequeno prazer: separar as camadas de carne e comer lentamente, como a gente fazia com as bolachas recheadas, rs.

A feijoada mexidinha traz os ingredientes misturados, como em um mexidão: quirela de arroz, feijoada, picles de maxixe, tangerina e uma folha de couve recortada que decora o prato.

Eis que chega uma churrasqueira com espetinhos de vegetais, linguiça e porco. As crianças vão adorar mas os adultos mais ainda. Até os mais carnívoros elogiaram os legumes, grelhados à perfeição.

A salada de frutas vem para limpar o paladar para o grand finale. Traz amora, beterraba, tomate, morango e iogurte.

Tudo para você se deliciar com o porco San Zé, carro-chefe da casa, assado na brasa por 6 a 8 horas. Os acompanhamentos podem ser tutu de feijão, tartar de banana, farofa de cebola e couve ou quibebe de abóbora, farofa de ovo e salada de almeirão.

Antes de dizer adeus, ou um ‘até breve’, pamonha em versão cremosa (“o puro creme do milho”) servida com picles de milho, crocante de broa, sorvete de queijo de cabra e pó de palha de milho. Muito bem acompanhados por um cafezinho coado, de lote selecionado.

Um menu generoso a um preço amigo! Também é possível fazer a degustação harmonizada com cervejas, drinques e vinhos por mais 125 reais. Mas para orçamentos mais apertados, uma cervejinha já garante a alegria dessa sensacional refeição. Imperdível.

A Casa do Porco Bar – mapinha aqui
Rua Araújo, 124, Centro, São Paulo – Telefone: (11) 3258-2578
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

Todos a bordo? A viagem só começa com todos os ‘passageiros’ acomodados em seus lugares. Rola até um brinde de boas vindas para relaxar.

A noite começou com uma Cachaça Tonic: cachaça infusionada com flor, tônica, tuille de manjericão, melão, kiwi e morango congelados com nitrogênio líquido. Acompanhava um  delicado tartar de tomate e morango.

Na sequência, Nativo, preparado com Brasilberg, gin, limão cravo e cumaru, harmonizado com um crocante torresmo de pele de frango, guarnecido com cubinhos de gelatina de limão cravo e brotos.

Saca toda a elaboração dos drinques.

Gabriel prepara o Passion Fashion: vodca, licor de nozes, limão e maracujá com espuma de pimentas, acompanhado por caviar de maraculá e uma coxinha vegetariana.

Momento Tropicália: coco, abacaxi e rum servido na quenga do coco e defumado com canela. O drinque ainda vinha harmonizado com camarão empanado no coco ralado.

Encerrando a viagem, licor de café, bourbon, Jägermeister e café espresso na companhia de caramelo e queijo da serra da Canastra maçaricado.

Parceria: Rodrigo Valente e Gabriel Santana barbarizando no vôo.

Tá aí um evento bacana: coquetéis incríveis, uma harmonização bem pensada e um preço amigo. Recomendo! Para participar, é preciso comprar o ingresso com antecedência através da plataforma Sympla, por R$120. Lembrando que são apenas 8 pessoas por noite, sempre às terças.

Benzina – mapinha aqui
Rua Girassol, 396, Vila Madalena – Tel.: (11) 3031-2008 / 3034-1991
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

A empresária Lilian Varella restaurou o imóvel, tombado pelo Patrimônio Histórico, e realizou um trabalho minucioso desde o piso, feito em marchetaria, até os lustres, originais da época. O resultado impressiona e encanta.

E apesar da aparência luxuosa, o bar tem preços muito acessíveis, não precisa ser um barão do café para frequentar a casa. Essas belas coxinhas thai trazem massa levinha de mandioca e recheio de frango com curry, gengibre e manjericão e custam R$ 28 a porção com 5 unidades. Imperdíveis.

Até o final de novembro, a casa oferece, de terça a quinta, combos promocionais para duas pessoas com 2 drinques e um petisco com preços a partir de R$ 70.

Os drinques também são muito criativos. Acima, o Jasmineiro (R$ 32), feito com vodca premium, Aperol, xarope de cardamomo, limão siciliano e chá de jasmim. A apresentação em xícara de porcelana antiga dá um toque especial à bebida.

O rolinho Viet Vegano (R$ 23) é novidade no cardápio e traz rolinhos feitos com massa de arroz enrolados com tirinhas de cenoura, pepino, cebola, alface, cogumelo e hortelã, acompanhados de molho Nam Pla.

As influências asiáticas aparecem aqui e ali e fazem parte do enredo fictício que envolve o casarão, onde teria vivido uma chinesa amante das artes, Lili Wong, e seu marido alemão, Hans.

Um dos cômodos da casa acolhe objetos estilosos que estão à venda. Na foto, a empresária Lilian Varella, que poderia ser a Lili Wong dessa deliciosa estória do século passado.

Para quem gosta de objetos exclusivos, essa lojinha é uma perdição. Eis uma boa dica para os presente de final de ano!

Mas voltemos aos petiscos: na foto acima, Bolinho de arroz a la Wong (R$ 23 – 6 unidades), feitos com curry thai vermelho e parmesão ralado, e Bolota (R$ 28 – 6 unidades), bolinho de carne suculento por dentro e crocante por fora, acompanhado de mostarda.

Os pães de queijo, famosos na casa, vêm com recheio de lombo desfiado e são deliciosos. A porção com 6 unidades custa R$ 26.

De repente, num canto do salão, Beatles Unplugged! Os caras são fera, e voltam na próxima quinta, dia 15 de novembro, anota aí! Na quarta, dia 14 (véspera de feriado) o Dj9 Elias vai se apresentar sua eclética e animada seleção de músicas. Forma até uma pistinha.

Para quem prefere jantar, há pratos como o Sathay de frango com couscous marroquino (R$ 30), os espetinhos de frango marinados em shoyu com gengibre e especiarias, acompanhados de molho de amendoim.

Para fomes maiores, Filet a la della Piazza (R$ 49): um belo filet mignon com crosta de parmesão e molho de tomate artesanal, acompanhado de batata frita e tomates frescos.

Os veganos também foram lembrados com o prato Veganos em Festa (R$ 35), um macarrão de arroz com abobrinha, tomate cereja e semente de girassol.

De sobremesa, não deixe de provar o pudim de Ovomaltine (R$ 15), com a base cremosa de chocolate e crocante de Ovomaltine. Não dá para resistir.

O Drosophyla é daqueles lugares especiais que a gente gosta de falar que “só tem São Paulo”. Na verdade, ele poderia estar em qualquer lugar do mundo, mas para a nossa sorte, está ali no número 163 da Nestor Pestana. Vai lá e se entregue à fantasia.

Drosophyla Bar – mapinha aqui
Rua Nestor Pestana, 163, Consolação – tel.: (11) 3120-5535
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress