Marcelo Katsuki https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br Comes e Bebes Sun, 19 Dec 2021 14:08:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Para se sentir no Nordeste https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/01/para-se-sentir-no-nordeste/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/01/para-se-sentir-no-nordeste/#respond Mon, 01 Nov 2021 10:01:03 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/ox21-abre1-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18894 Hoje eu quero falar de um lugar que conheci na Barra Funda nesse finde, onde comi dois dos meus pratos regionais favoritos: acarajé e arrumadinho. Um barzinho novo, tocado por um cozinheiro potiguar, o Junior Delfino, sua esposa Antônia e seu irmão Macedo, responsável pelos drinques.

O local chama-se Oxente Bar e Petiscos e fica no comecinho da R. Barra Funda, quase esquina com a Av. Pacaembu. Ainda não tem nem dois meses de vida mas a comida já está tinindo. Pudera, o Junior trabalhou por mais de 10 anos na Rota do Acarajé, então executa com destreza todos os pratos do cardápio.

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Comecei logo com uma porção de miniacarajés (R$ 30 – 6 unid.), acompanhados de vatapá, caruru, camarões secos e saladinha de tomate verde. O acarajé tem massa leve e os acompanhamentos são deliciosos e fartos, nada de “miserê” por aqui.

 

As caipirinhas do Macedo são bem executadas e com ótimas combinações, como caju com limão e hortelã, tangerina com gengibre, kiwi com laranja e o meu favorito: limão com maracujá. Custam R$ 15 (cachaça), R$ 20 (vodca) e R$ 25 (saquê).

 

O arrumadinho (R$ 40) é uma festa! Pode ser preparado com carne seca acebolada (foto), carne de sol ou calabresa. Pense numa carne seca saborosa e macia, regada com uma manteiguinha de garrafa e que desfia na boca. Até a farofinha, que costuma não ter muito sabor, é especial.

 

As sobremesas são duas: banana frita com mel e sorvete ou cocada cremosa com sorvete, ambas a R$ 25. Fui no especial do dia: uma versão do chef para a cartola, sobremesa pernambucana feita com banana, açúcar, canela, e, aqui, com queijo de coalho e geleia de graviola.

 

Olha o Junior em sua compacta cozinha –e de onde saem tantas gostosuras. Em minha próxima visita vou investir no escondidinho, já soube que é dos melhores. E comer caranguejo ao molho do chef. Onde mais em São Paulo se come um bom caranguejo? Coisa rara.

 

Acabei passando a tarde toda e nem percebi. Acima, a fachada do bar, um cantinho simples com clima familiar, e, talvez por isso mesmo eu tenha me sentido tão à vontade. E apesar da tarde fria e chuvosa, eu tenha me transportado para algum quiosque de uma praia escondida do litoral nordestino ainda a ser descoberta. Como o Oxente.

Oxente Bar e Petiscos – mapinha qui
R. Barra Funda, 1.086 – Barra Funda, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3667-1510

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Comemore o Dia do Macarrão com uma deliciosa receita de pad thai https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/25/comemore-o-dia-do-macarrao-com-uma-deliciosa-receita-de-pad-thai/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/25/comemore-o-dia-do-macarrao-com-uma-deliciosa-receita-de-pad-thai/#respond Mon, 25 Oct 2021 09:01:56 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/pad21-abre2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18880 Quando eu penso em macarrão, dois pratos me vêm à mente: a macarronada de panela da minha mãe e o pad thai do Mestiço. Tão distintos, tão gostosos. Pad thai sempre foi um favorito graças à chef Ina de Abreu, que desde 1997 traz em seu Mestiço tantos sabores especiais. Por isso decidi publicar uma receita de pad thai em comemoração ao Dia do Macarrão. Mas uma versão pessoal, rápida e muito gostosa.

O preparo é simples mas requer três produtos essenciais: macarrão de arroz, óleo de peixe e molho para pad thai. Sem eles, difícil conseguir chegar no sabor tão peculiar do prato. E hoje você encontra esses produtos com facilidade nas lojinhas da Liberdade, principalmente na Towa. Se você não for de SP, busque nos sites de lojas como a Ikebana, a Asia Shop ou a Konbini.

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Pad Thai
(2 porções)

– 200 g de camarões limpos (pode ser filé de frango em tiras também)
– 100 g de macarrão de arroz (hidratar segundo a embalagem)
– 200 g de tofu (do mais firme) em cubos de 1 cm
– 150 g de moyashi (broto de feijão)
– 1 xícara (chá) de nirá picado (se não tiver, use cebolinha fina)
– 1 colher (sopa) de molho de peixe (nampla)
– 3 colheres (sopa) de molho pronto para pad thai
– 2 colheres (sopa) de óleo
– 1 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos (ou mais se quiser picante)
– 2 colheres (sopa) de amendoim torrado e triturado
– 1 ovo
– 1 limão tahiti

 

Preparo
Aqueça o óleo em uma frigideira grande e frite o tofu até dourar. Adicione os camarões e frite rapidamente. Puxe para o canto da panela e junte o macarrão já hidratado.

 

Regue o macarrão com o molho de peixe e o molho para pad thai. Adicione o moyashi, o nirá, a pimenta calabresa e o amendoim torrado. Mexa até o macarrão se soltar e ficar macio.

 

Puxe a mistura para o canto da panela e faça uma omelete. Misture o ovo mexido com o macarrão. Ajuste o sal adicionando mais molho de peixe, se necessário. Ele funciona como o sal da receita.

Sirva decorado com um pouco de moyashi cru, meio limão (para espremer sobre o macarrão), mais pimenta em flocos e amendoim triturado no canto do prato. O limão é colocado na finalização pois perderia sua potência durante a cocção (o que não acontece quando se usa a pasta de tamarindo no preparo —mas evitei incluí-la para simplificar o preparo).

Delicie-se!

Aprenda a fazer curry rice, um dos pratos mais amados pelos japoneses.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Como fazer risoto japonês no micro-ondas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/15/como-fazer-risoto-japones-no-micro-ondas/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/15/como-fazer-risoto-japones-no-micro-ondas/#respond Fri, 15 Oct 2021 10:01:26 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/okowa21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18857 A receita é de Gomoku Okowa, um preparo muito peculiar de arroz glutinoso com frango e legumes. O arroz fica al dente, mas com uma textura elástica; e não empapa mas fica bem grudadinho. É diferente e muito gostoso. Mas o pulo do gato é que seu preparo no micro-ondas ficou muito mais simples.

Lá em casa, chamamos de China Okowa e minha mãe prepara desde que a batian, minha saudosa avozinha, passou o bastão para ela. E sempre que mainha faz, é aquela festa, porque é um prato meio trabalhoso, preparado numa panela específica (mushi nabe) e envolto com um pano. Só em dias especiais mesmo.

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China Okowa à moda de mainha. No pano e no vapor.

Pois na semana passada minha irmã refez a receita no micro-ondas em poucos minutos, e pasmem: ficou boa. E se há sutis diferenças de sabor ou de textura, há uma enorme mudança no grau de dificuldade do preparo. Nada de panelas especiais ou de pano.

Então bora fazer Okowa todo dia, até para levar na marmita. Porque esse arroz é gostoso mesmo depois de frio. E dá para fazer oniguiri (bolinho) com ele. Eu já tô pesando até em fazer uma versão com porco, gengibre e nirá –mas isso fica para uma tarde de piração gourmet lá em casa. Vamos ao que interessa.

 

 

Receita do China Okowa de micro-ondas

• Deixe 1 xícara (chá) de arroz glutinoso (moti gome, à venda em lojas de produtos orientais) de molho na água por 2 horas. Escorra e descarte a água. Não serve arroz japonês comum, parboilizado e nem agulhinha.
• Junte 1 xícara (chá) de água em temperatura ambiente (ou caldo de frango, melhor ainda!) e cozinhe no micro-ondas por 6 minutos na potência máxima.
• Abra, dê uma mexida no arroz com uma colher e volte ao micro-ondas por mais 3 minutos.

 

• Em uma panela, aqueça um fio de óleo e refogue 1 peito de frango em cubinhos com 1 xícara (chá) de bardana e 1 xícara (chá) de cenoura, ambas em cubinhos (brunoise).
• Tempere com 50 ml de shoyu e 50 ml de mirin (o saquê adocicado) e cozinhe tampado até amolecer. Se o arroz tiver sido cozido com caldo de galinha, diminua o shoyu para não ficar muito salgado. Ah, esse preparo do frango dá para 2 porções do arroz.
• Disponha metade do frango cozido sobre o arroz e misture bem para que ele absorva o molho (ainda que em pequena quantidade).

 

• Finalize com ervilhas frescas cozidas e omelete picadinha.
• Um pouco de gergelim também enriquece o visual e o sabor (torre o gergelim antes de usar e se possível, dê uma moída).

 

Versão com brócolis no vapor. O legal dessa receita é que além de nutritiva, ela é muito versátil. Você pode adicionar outros legumes e vegetais como cogumelo shitake, broto de bambu, tofu frito (tudo picadinho) e também hijiki, uma alga marinha pequena e de cor escura que dá um sabor especial (esse da foto acima tem hijiki). Bora fazer Okowa nesse final  de semana!

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Conheça o menu-degustação da Casa do Porco e aprenda a fazer o torresmo de pancetta com goiabada, hit da casa https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/conheca-o-menu-degustacao-da-casa-do-porco-e-aprenda-a-fazer-o-torresmo-de-pancetta-com-goiabada-hit-da-casa/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/conheca-o-menu-degustacao-da-casa-do-porco-e-aprenda-a-fazer-o-torresmo-de-pancetta-com-goiabada-hit-da-casa/#respond Sun, 10 Oct 2021 10:01:33 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/porco1721-abre2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18828 Na última terça-feira, dia 5 de outubro, os chefs Jefferson e Janaina Rueda viram seu restaurante, A Casa do Porco, subir 22 posições na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, alcançando a 17ª posição. Merecidíssimo! A Casa do Porco não é apenas um grande restaurante; ele é um restaurante necessário. É democrático, acessível, ousado e inspirador em todos os sentidos: de suas receitas inovadoras e deliciosas à sua participação efetiva na revitalização do centro da cidade.

 

Eu gosto tanto do lugar que minha primeira saída para comer fora, duas semanas após ter sido imunizado, foi para lá. E foi perfeito: dia ensolarado, mesas na calçada e aquele aconchego que só a boa comida proporciona.

Abaixo, o menu-degustação, ou a sequência evolutiva “Da Roça Pro Centro” (R$ 165), com cinco etapas e 12 pratos que apresentam o trabalho conceitual dos chefs com o porco caipira e com as frutas, verduras e legumes orgânicos do sítio que eles mantêm em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. Para quem não come carne, há uma versão vegetariana do menu; mas aquele torresmo, minha gente, aquilo não é carne: é alma.

 

A sequência começa com uma amostra dos embutidos e defumados feitos na casa acompanhada de um aromático caldo de presunto cru servido na xícara. E logo chegam alguns hits, como o torresmo de pancetta com goiabada picante (receita no final do post), o sushi de papada com tucupi negro, o tartar de porco, o codeguim e a maçã verde com maionese (uma unidade de cada).

 

O menu ganha leveza com o consomé de pé de porco que banha os vegetais como a couve-flor, o quiabo e as ervas e flores. E logo retoma a potência com a milanese de porco servida com um molho cítrico que lembra um ponzu.

 

O capeletti traz recheio de porco assado em um rico caldo de cabeça de porco. Sobre a massa, um aveludado molho de queijo. Chega então o carro-chefe da casa, o Porco San Zé, assado por até nove horas. Vem acompanhado de linguiça caipira, tutu de feijão, saladinha de couve e o refrescante tartar de banana, que não pode faltar.

 

Duas sobremesas fecham a sequência: uma delicada seleção de frutas da horta servidas com mel de cacau e sorbet de limão. A outra é uma surpreendente versão da pamonha, em uma releitura  que traz o creme do milho em uma casquinha crocante. Simples e genial.

E, conforme prometido, a receita do torresmo de pancetta.

 

Torresmo de pancetta com goiabada picante
Chef Jefferson Rueda

1. Salgue um pedaço de pancetta que caiba em uma panela.

2. Derreta uma quantidade de gordura de porco que cubra a pancetta nessa panela.

3. Aqueça até 80ºC e junte a pancetta com uma folha de louro, tomilho e alecrim. Você deve confitar a peça de 3 a 4 horas, sempre nessa temperatura, até que ela fique macia.

4. Retire da banha e deixe descansar na geladeria por 6 horas.

5. Corte em cubos de aproximadamente 3 x 3 cm.

6. Aqueça o óleo até 200ºC e frite os cubos até que dourem e fiquem crocantes.

7. Prepare a goiabada picante misturando uma parte de goiabada cremosa com uma parte de pasta de pimenta fermentada (receita: para cada quilo de pimenta dedo-de-moça sem as sementes, adicione 30 gramas de sal, embale à vácuo e deixe por 15 dias fora da geladeira, para fermentar. Bata no processador).

8. Cubra o torresmo com um pouco de goiabada picante, flor de sal, cebola roxa picadinha marinada no vinagre e decore com pétalas e brotos. Delicie-se!

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A Casa do Porcomapinha aqui
R. Araújo, 124, Vila Buarque, centro, São Paulo. Tel. (11) 3258-2578

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Dicas para fazer o cuscuz perfeito e para curtir o Dia do Nordestino em SP https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/08/dicas-para-fazer-o-cuscuz-perfeito-e-para-curtir-o-dia-do-nordestino-em-sp/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/08/dicas-para-fazer-o-cuscuz-perfeito-e-para-curtir-o-dia-do-nordestino-em-sp/#respond Fri, 08 Oct 2021 10:01:18 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/nord21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18814 Nordestinos, melhores pessoas. Parabéns, meu povo! Não à toa, alguns dos meus melhores amigos –e grandes amores– são de lá. Eu até já morei na “terrinha”, nos anos de 1990. Fui passar um Carnaval e só voltei no outro. Como era bom ser vida loka, rs.

Por conta disso, aprendi a fazer tapioca, inhame, banana cozida e, claro, cuscuz, que nunca falta em casa. Peguei dicas com dona Jacira, com a Marli da tapioca, com dona Mercês, todas cozinheiras paraibanas, e, recentemente, com alguns chefs nordestinos. E acabei aprimorando meu jeito de fazer. Vem comigo.

 

Como hidratar o flocão:
• Misture sempre o sal ao flocão ainda seco, para salgar a massa uniformemente.
• Para um copo americano de flocão, uma colher rasa (de chá) de sal basta.
• Para hidratar um copo americano de flocão a embalagem pede meio copo de água, mas eu coloco um pouquinho a mais.
• Espalho a água sobre o flocão e deixo hidratando sem mexer por 10 a 15 minutos.
• Depois, com uma colher, vou soltando os grumos para afofar a massa, que quase dobra de volume.

Como cozinhar:
• Distribua a massa na cuscuzeira sem apertar.
• É possível intercalar a massa com recheio: carne seca desfiada, queijo em cubinhos.
• É importante deixar a massa aerada para que o vapor passe pelos flocos.
• O tempo de cozimento? Para esse medida (1 copo americano de flocão), bastam de 12 a 15 minutos, mas você sente pelo aroma do milho quando a massa está cozida. Há quem desligue e espere 10 minutos, mas não precisa, quentinho é mais gostoso.
• Você pode ir esquentando a água lentamente, enquanto espera o flocão hidratar.

 

Duplo queijo de coalho: cozido na massa e grelhado na frigideira.

Como servir:
• O cuscuz pode ser servido puro, com manteiga e também com nata.
• Também pode ser regado com leite ou com leite de coco.
• Ele pode ser acompanhado de iscas de carne de sol acebolada, ovo frito, salsicha com molho, queijo de coalho grelhado, do que você gostar.
• O cuscuz é um ótimo acompanhamento, podendo ser preparado como uma farofa. Dá uma entradinha bacana também.

 

Toda a versatilidade do cuscuz.

Receitas que já fiz com flocão:
Aprenda a fazer um delicioso pão de cuscuz na frigideira.
Como fazer tapioca de cuscuz.
Aprenda a preparar cuscuz nordestino no micro-ondas.
Como fazer pizza de cuscuz na frigideira.

 

E onde curtir o Dia do Nordestino em São Paulo?

No CTN, o Centro de Tradições Nordestinas, que abre hoje a partir das 11h para oferecer a tradicional cozinha regional como escondidinho de carne de seca, caldo de mocotó e baião de dois, entre outras delícias. Hoje também será inaugurado o Jeri, restaurante especializado em pescados e frutos do mar e que quer oferecer a mesma experiência das comidas servidas nas barracas de praia do Nordeste. Ao longo do dia acontecerão ainda intervenções musicais, apresentação de embolada e um grande show. A entrada é gratuita. O CTN fica na rua Jacofer, 615, Bairro do Limão.


Na Casa de Brigida, um simpático cantinho nordestino da Vila Mariana e que fica na rua Dona Brígida, 177. O espaço, com roupas e objetos de decoração Made in Nordeste, vai oferecer hoje, sexta-feira, um caprichado baião de dois (R$ 60) em serviço à la carte, a partir das 18h. É preciso fazer reserva pelo telefone (11) 95554-0903.

 


No Panelão do Norte, que tem porções fartas e serviço amigo (chamem pelo Alex!). Esse baita restaurante, localizado em frente a uma pracinha, vai promover a Festa do Baião nesse domingo, dia 10 de outubro, com grupo de forró pé de serra, repentistas, cordelistas e personagens caracterizados de Lampião e de Maria Bonita. O bufê com baião de dois vai custar R$ 58,90 e ainda terá carne de sol, queijo de coalho, linguiça, polenta frita, mandioca cozida, batata frita e salada verde. “Danosse!” O Panelão do Norte fica na rua Namaxi, 155, Penha. Tel. (11) 2647-7805.


No Jesuino Brilhante, onde todo dia é Dia do Nordestino. A dica é pedir a paçoca de carne de sol feita na casa. Ela é assada, moída em moinho de ferro, refogada com cebola na manteiga de garrafa e finalizada com farinha. Acompanha um cremoso arroz de leite e feijão de corda –eita, trio arretado! O Jesuíno fica na rua Arruda Alvim, 180, Pinheiros (pertinho do Hospital das Clínicas), e abre de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 15h. Aos sábados o serviço vai até as 16h. Tel. (11) 93291-0609.

 


No Tabuleiro do Acarajé, para quem é apaixonado pelos “bolinhos de fogo”. A casa abre hoje das 17h às 22h e oferece os melhores acarajés da cidade acompanhados de cerveja e ótimas caipirinhas. Aproveite para comemorar hoje, pois a casa não vai abrir amanhã e nem no domingo, mas volta na segunda e no feriado. Vá de máscara, coma e se pique, pois Fátima e Miri não querem saber de aglomeração. O Tabuleiro fica na rua Jesuíno Pascoal, 30, na Santa Cecília. Sempre bom confirmar os horários pelo zap: (11) 95374-6357.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Outubro é o Mês do Karê: aprenda a preparar um dos pratos mais amados pelos japoneses https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/outubro-e-o-mes-do-kare-aprenda-a-preparar-um-dos-pratos-mais-amados-pelos-japoneses/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/outubro-e-o-mes-do-kare-aprenda-a-preparar-um-dos-pratos-mais-amados-pelos-japoneses/#respond Tue, 05 Oct 2021 10:01:22 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/kare21-abre3-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18759 Poucas comidas japonesas são tão reconfortantes quanto o karê raisu –o curry japonês servido com arroz– prato que ganha um sabor ainda mais especial nos dias frios. O ensopado de carne com legumes traz molho espesso com sabor intenso e um inebriante perfume de especiarias. Não pode faltar o arroz branco, seu acompanhamento ideal. O prato, presente no dia a dia dos japoneses, propicia uma refeição que aquece, reconforta e também revigora.

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Karê pan, karê de legumes e karê vermelho de frutos do mar: opções do menu especial do restaurante Aizomê.

Nesse mês, mais de 100 restaurantes e lojas de produtos japoneses estão participando do Mês do Karê, que acontece até o dia 31. Além do karê raisu, as casas estão servindo outras duas especialidades feitas com o curry japonês: o karê udon, macarrão com molho de curry; e o karê pan, pãozinho frito recheado com carne e legumes ao curry. São dois pratos menos conhecidos mas não menos saborosos, então aproveite para experimentá-los, caso ainda não os conheça.

 

Curry em pó, tablete, molho (pronto para consumo) e em flocos.

Já as lojas de produtos japoneses estão com os itens com karê em destaque em suas gôndolas. Há quatro opções de curry: em pó, em tablete, molho e também em flocos (esse, uma novidade para mim). As lojas participantes estão com o selo Japanese Food Supporter Store, uma chancela para estabelecimentos que incentivam o uso de produtos genuinamente japoneses.

Dentre as lojas participantes está a rede Daiso, que tem 43 filiadas distribuídas pelo país. Já no setor de restaurantes, participam casas como Kinoshita (foto), Kurâ Izakaya, Nagayama, Hirá Ramen Izakaya e Aizomê (da chef Telma Shiraishi, Embaixadora da Boa Vontade para a Culinária Japonesa no Brasil), entre outros. O evento é uma promoção da Jetro (Japan External Trade Organization) e conta com o apoio da Embaixada do Japão e do Consulado Geral do Japão em São Paulo. Clique aqui para ver todos os participantes do Mês do Karê.

 

Receita de karê raisu
(Serve até 6 pessoas)
No Japão, a receita do karê raisu pode variar de uma região para outra. E cada família tem a sua. Essa é uma versão utilizando o curry em pó, que minha mãe costuma preparar e que ela aprendeu com a minha avó. Uma autêntica receita de família.

Ingredientes para o roux*:
– 2 colheres (sopa) de curry em pó (amarelo)
– 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 2 colher (sopa) de manteiga

Ingredientes para o ensopado:
– 500 g de costela suína em pedaços (ou pernil, copa-lombo)
– 4 dentes de alho amassados
– 2 cebolas cortadas em cubos
– 4 batatas grandes cortadas em cubos
– 2 cenouras médias cortadas em cubos
– 1/2 xícara (chá) de óleo
– Água (aproximadamente 2 litros)
– Sal e pimenta-do-reino o quanto baste
– Cebolinha picada para finalizar

*O roux é um espessante utilizado na cozinha francesa feito com manteiga e farinha (na proporção de um para um). Adotei o termo apenas para facilitar a compreensão do preparo.

 

Comece com o preparo do roux e depois parta para o ensopado.

Preparo do roux:
Em uma frigideira, derreta a manteiga em fogo médio e adicione a farinha. Mexa por 3 minutos, sem deixar queimar.
Adicione o curry em pó, mexa por mais 1 minuto e desligue. Deixe esfriar.

 

Faça uma pasta com o roux e disolva no ensopado, já na fase final do cozimento.

Preparo do ensopado:
– Em uma panela grande, aqueça o óleo e doure a carne. Junte o alho e a cebola e refogue.
– Adicione as cenouras e as batatas.
– Tempere com o sal e a pimenta-do-reino e cubra com a água.
– Enquanto isso, dissolva o roux com 50o ml de água fria, aos poucos, formando uma pasta.
– Quando os legumes estiverem “al dente”, adicione ao roux aos poucos, até obter a consistência desejada. Quanto mais roux você utilizar, mais grosso e mais picante vai ficar o molho.
– Cozinhe por mais 3 minutos, acerte o sal e finalize com a cebolinha picada. Sirva imediatamente com arroz branco e conservas japonesas.

 

Karê pan, do restaurante Aizomê.

Curiosidades e dicas:
– O curry é um condimento de origem indiana, tendo sido introduzido no Japão na Era Meiji (1868-1912). A versão japonesa tem como diferencial um caldo mais espesso, sabor mais suave e um toque levemente adocicado.
– O karê raisu é um dos pratos mais populares do Japão; há restaurantes especializados em seu preparo.
– O molho do karê tem intensidade variada, podendo ser classificado em três níveis: karakuchi (picante), chukara (meio picante) e amakuchi (suave).
– O karê é uma mistura de várias especiarias, como pimenta vermelha, cominho, gengibre, canela, cardamomo. Dentre elas destaca-se a cúrcuma, com conhecidas propriedades medicinais.
– É um prato de alto valor nutricional, tanto que foi o primeiro a fazer parte da merenda escolar quando o Japão unificou os cardápios, sendo uma das comidas favoritas das crianças japonesas.
– No Japão, o karê é consumido ao menos uma vez por semana. Seu boom se deu na década de 1950 ocasionado pela proliferação de TVs nas casas e pela veiculação de comerciais.

 


– Para usar o curry em pó, não salpique diretamente sobre o cozido. Faça sempre um roux, pois além de facilitar na hora de dissolver a pasta e engrossar o caldo, o preparo realça ainda mais o sabor do condimento.
– O curry em tablete é muito prático: basta preparar um ensopado simples de legumes (com ou sem carne). Quando os legumes começarem a amolecer, dissolva os tabletes no molho e finalize o cozimento.
– Os acompanhamentos ideais para o karê raissu são as conservas japonesas, como o fukujinzuke (legumes em molho adocicado) e o rakkyo (cebolinha japonesa agridoce). Mas seu sabor marcante permite diversas combinações. Minha mãe, por exemplo, gosta de comer acompanhado de maçãs; já eu, gosto de comer com tudo: de uvas passas a mango chutney –e fica delicioso!

Aproveite essa friaca que se instalou em São Paulo e se jogue no karê! Prepare a receita em casa ou visite um dos restaurantes participantes. Você vai entender por que o japoneses amam tanto esse prato.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e Rafael Salvador/Divulgação)

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Aprenda a receita do melhor bolinho de carne, um clássico dos botecos https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/aprenda-a-receita-do-melhor-bolinho-de-carne-um-classico-dos-botecos/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/aprenda-a-receita-do-melhor-bolinho-de-carne-um-classico-dos-botecos/#respond Sun, 03 Oct 2021 10:01:24 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/bol21-abre3-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18736 Apesar de tantos petiscos hypados como o bolovo, a panceta crocante e o dadinho de tapioca, meu coração segue batendo forte pelo prosaico bolinho de carne. A gente pouco vê nos cardápios dos novos bares, embora haja alguns icônicos como o do Bar do Luiz Fernandes e o do antigo bar do Jiquitaia. Esse último, por sinal, inspirado no bolinho do Mercado Municipal de Londrina, no Paraná, terra do chef Marcelo Corrêa Bastos (e que motivou este post).

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Estive ontem nesse mercado, também conhecido como Shangrilá, e aproveitei para provar o petisco no Assada & Cia, bar e entreposto de produtos orientais. Pedi o bolinho no caixa e, surpresa: não tinha onde se sentar. Bar lotado até no minúsculo balcão –e olha que ele ocupa os dois corredores do mercadão.

Ainda dei sorte de pegar o último bolinho, pois a funcionária mal conseguia repor o salgado no display. A bacia lotada chegava da cozinha e evaporava. Quando apareceu outra leva, reservei três para viagem. E comi de pé, no meio da lojinha, observando o movimento local e fuçando uns tabletes de curry e alguns cortadores de legumes.

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Bacia dos sonhos.

O bolinho é um disco de carne de tamanho médio. Empanado, com uma capinha firme e interior macio e bem temperado. Lembrou-me muito do bolinha da minha mãe, mas nesse, nota-se a presença do pão amaciando o miolo. Mainha não usa pão, apenas um pouco de farinha de trigo para dar liga. “Se quise, pode adicionar duas colheres de farinha de rosca na massa”, diz. Mas para ela, bolinho de carne deve ter apenas carne, o que confere uma textura mais firme, mais roots.

 

Meu veredito final? Muito bom, mas ficou faltando uma cerveja, rs. Tive que sair correndo para pegar os assados encomendados e uma sobremesa para o almoço na casa da minha irmã, que também provou o bolinho e gostou. Da próxima vez vou chegar mais cedo, pedir aquela bacia e um bom goró para acompanhar.

Pensando nesse momento de descontração, decidi publicar aqui a receita do bolinho de carne de mainha, que tem o sabor muito parecido com o do Assada. A diferença é que ela coloca um tomate, provavelmente para deixar mais molhadinho, já que não leva pão umedecido. E também não vai pimenta (notei uma leve ardência, mas bem gostosa. Até completei com a pimenta da casa). Mainha tem ainda uns truques de fritura bem interessantes e que compartilho abaixo.

 

Bolinho de carne

Ingredientes:
– 500 g de carne moída (patinho)
– 1 cebola média picada em cubinhos
– 1 tomate picado em cubinhos (sem sementes)
– 1 ovo (levemente batido)
– 1 colher (sopa) de farinha
– 2 colheres (sopa) de farinha de rosca (opcional)
– salsinha e cebolinha picadas
– sal e pimenta-do-reino a gosto

 

Básico, não? Pois é só misturar tudo com as mãos, moldar os discos e empanar:

– Passe o bolinho na farinha de trigo.
– Depois banhe em uma mistura de um ovo batido com 50 ml de leite e um pouco de sal.
– Empane em farinha de rosca caseira (ou panko, para ficar bem crocante).
– Frite por imersão em uma frigideira funda com óleo bem quente.

 

Algumas dicas preciosas:
– Você pode empanar apenas na farinha. Nesse caso, o bolinho vai ficar mais rústico, sem capinha mas com uma crosta de carne firme e saborosa.
– Para frituras bem sequinhas, empane usando apenas a clara. Reserve a gema para outra receita.
– Parece loucura, mas se você mergulhar o empanado em uma tigela com água gelada e escorrer, no momento de fritar, ele vai ficar ainda mais crocante. Mas deixe escorrer bem a água para não espirrar óleo.

 

Bolinho empanado apenas na farinha.

Bom, é isso, pessoal. Bom domingo e bons bolinhos!

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Três tortas de frutas que vão adoçar o seu dia com beleza e muito sabor https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/29/tres-tortas-de-frutas-que-vao-adocar-o-seu-dia-com-beleza-e-muito-sabor/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/29/tres-tortas-de-frutas-que-vao-adocar-o-seu-dia-com-beleza-e-muito-sabor/#respond Wed, 29 Sep 2021 16:35:31 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/tortas21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18729 Pera, manga ou limão? Eu ficaria com as três, uma em cada final de semana, rs. São três tortas de frutas perfeitas, cada uma ao seu estilo mas todas com base na confeitaria francesa. Escolha a sua e encomende agora para garantir um final de semana com pitadas de doçura.

 

Bourdaloue é o nome dessa torta de pera e amêndoas laminadas da Blé Sablé. Tem base de sablé de avelãs, amanteigada e levemente arenosa, com creme de amêndoas onde repousam peras fatiadas à perfeição. Não é uma torta muito doce, o que me agradou muito. E é de uma delicadeza que emociona, da apresentação ao sabor final. Comi bem lentamente, para sentir cada nuance, é o tipo de doce que faz a gente viajar. Tem 22 cm de diâmetro e custa R$ 130.

O autor dessa beleza é o Frédéric Jean, franco-brasileiro que já atuou como fotojornalista em grandes veículos no país mas passou uma temporada em sua cidade natal, no sul da França, onde resgatou uma antiga paixão: a confeitaria. Estudou a fundo a pâtisserie francesa e voltou ao Brasil para abrir a Blé Sablé, onde oferece tortas doces e bolos sob encomenda, alguns clássicos e outros autorais.

Os pedidos devem ser feitos de segunda a sexta, das 10h às 17h pelo telefone (11) 98844-2071. Prazo de entrega de um a dois dias. Valor da entrega sob consulta mas também é possível retirar no local. Veja o cardápio completo clicando aqui.

 

La Tarte au Citron é uma das tortas mais lindas que já vi. Massa sablée coberta com curd de limão siciliano e topping de merengue italiano e gel de limão. É cítrica e docinha, e não leva leite condensado. Doçura e beleza em níveis elevados. Sabe aquela sobremesa linda e que quando você prova, não decepciona, mas te faz suspirar? Essa da Belle Pâtisserie é assim.

A torta tem 23cm de diâmetro, custa R$ 175 e serve até 10 fatias. Quem prepara é a chef pâtissière Izabelle Albuquerque, formada pela Le Cordon Bleu e vencedora de uma das últimas edições do Que Seja Doce do cana GNT. Além das tortas, a Izabelle também faz macarons de diversos sabores, como frutas vermelhas, limão siciliano e café. Tem ainda pavlovas, cheesecakes e banoffee. Para acessar o cardápio completo, clique aqui. Encomendas também pelo telefone (11) 94252-2205.

 

A Flor de manga é uma das delícias oferecidas da chef pâtissière Viviane Wakuda, que ficou famosa com o seu choux cream perfeito. A torta tem base de pâte sucrée, uma massa adocicada feita com farinha de amêndoas, e fica bem sequinha e crocante. Na cobertura, creme légère feito com favas de baunilha e mangas palmer maduras cortadas bem fininhas, para compor as pétalas da flor. Viviane conta que escolheu a manga palmer por não ter fiapos e ser bem perfumada e docinha. A Flor de manga tem 23 cm de diâmetro, pesa em torno de 1kg e custa 180,00.

O pedido dessa torta deve ser feito através do WhatsApp (11) 96488-7708, pois trata-se de um doce sazonal e não está no catálogo. Nesse mesmo número é possível consultar o catálogo de bolos decorados da chef, também disponível no site.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e divulgação.)

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Mare di Sapore tem gelatos únicos e comidinhas que vão te surpreender https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/23/mare-di-sapore-tem-gelatos-unicos-e-comidinhas-que-vao-te-surpreender/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/23/mare-di-sapore-tem-gelatos-unicos-e-comidinhas-que-vao-te-surpreender/#respond Thu, 23 Sep 2021 09:30:33 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/mare21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18683 Hoje é o Dia do Sorvete e eu quero aproveitar para falar de um lugar que conheci há alguns dias em Pinheiros e que me deixou banzado: a gelateria Mare di Sapore. Fui lá para provar os gelatos feitos com frutas típicas de várias regiões do país mas acabei fazendo uma viagem nostálgica para Belém do Pará. E tomei o melhor tacacá!

 

A energia boa já começa com essa entrada colorida, que espanta qualquer baixo astral. A gelateria ocupa uma casinha com duas áreas ao ar livre com bom distanciamento entre as mesas –além de seguir todos os protocolos de segurança, pode ir sossegado.

Quem comanda o lugar são as chefs Alexandra Labruna e Lena Chaib, que inauguraram a gelateria há quatro anos em Santos mas decidiram subir a serra, para a nossa sorte. Além dos gelatos, há um  menu enxuto com comidinhas que são um afago no estômago: guiozas (do Panda Ya), cuscuz nordestino com carne ou ragu de cogumelos, pastel de angu, caldinho de mocotó. E o mais legal: tudo acompanhado por gelatos!

 

Falando neles, os sabores são surpreendentes: jabuticaba, cagaita, cambuci, butiá e até jatobá –nunca pensei que tomaria e ainda gostaria de um sorvete de jatobá! Tem os clássicos como baunilha (do Cerrado), morango, caramelo, avelã e chocolate.

Tudo artesanal e feito com uma precisão que só ouvindo as meninas contarem para entender. Nos fundos da casa há um quintal com mesinhas e um laboratório, onde elas testam ingredientes, técnicas e fazem a magia acontecer. Você já viu um sorvete de café branco? Pois lá tem. Deu um nó na minha cabeça, tive que degustar de olhos fechados!

 

Mas vamos às comidinhas. Tomei um tacacá delicioso (R$ 42), sem cuia por conta da pandemia, mas bem servido de jambu e camarões secos e senti em Belém, na barraca da Dona Maria. A goma de mandioca no caldo de tucupi foi o gatilho!

O segundo prato é o Favorito da Chef (R$ 32): carne de caranguejo catado, a melhor farinha de mandioca do Norte e um gelato de limão. Pode parecer loucura misturar o gelato à carne, mas prove. Agora é o meu favorito também (e eu só penso nessa farinha torradinha com manteiga e tucupi).

 

Momento de regozijo para esse paraense de coração: um doce com pupunha, o fruto da palmeira –e não o palmito. Essa maravilha se chama As Palmeiras e o Cerrado (R$ 27,60) e traz ainda doce de cajuzinho, do tamanho de uma uva passa mas com um sabor imenso. Completam a sobremesa gelato de butiá e de baunilha do cerrado, além xerém de castanha de caju.

 

Essa foto é só para mostrar que gelato vai muito bem com espumantes! Dá para harmonizar os dois e se divertir. Repararam que além das cervejas especiais, tem ainda algumas cachaças? Inclusive com jambu, para dar aquela dormência na língua e ficar com a “boca muito louca”, como diz a Dona Onete.

 

As sócias Lena e Alexandra buscam pessoalmente muitas das matérias-primas utilizadas na gelateria e aproveitam as viagens para conhecer novos ingredientes e produtores. Pense em duas pessoas empolgadas com o seu ofício?

Sobre os sabores, há sempre 12 opções, respeitando a sazonalidade dos ingredientes. São todos naturais e sem corantes, saborizantes ou conservantes, dá para sentir a fruta pura em cada colherada.

 

Copinho biodegradável médio com os sabores butiá e jabuticaba (R$ 16). O pequeno custa R$ 14 e o grande, R$ 18. Tem ainda casquinha artesanal (R$ 18,90 com dois sabores) e embalagens para viagem a partir de R$18.

 

Fachada da Mare di Sapore, em Pinheiros.

Bom, o recado está dado. E nem precisa esperar essa frente fria passar para ir tomar o seu gelato: não dá dor de garganta e também não faz mal para a saúde. Abaixo o mito!

Mare di Saporemapinha aqui
Rua Simão Álvares, 1.029, Pinheiros, São Paulo/SP
Funcionamento: quarta a domingo, das 11h às 19h.
Delivery: Whatsapp (13) 99760-0204
Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress

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Quentinhas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/06/24/quentinhas-104/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/06/24/quentinhas-104/#respond Thu, 24 Jun 2021 09:00:34 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/jap21-azeite-lagar-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18419 Lançado oficialmente em junho de 2021, o Lagar H, de Cachoeira do Sul (RS), produz azeites extravirgens de altíssima qualidade e com tiragem limitada. Em sua estreia, a marca lançou dois produtos: o Blend da Safra e o Monovarietal da Safra. Os azeites são selecionados entre as variedades cultivadas na fazenda: Arbequina, Arbosana, Koroneiki, Coratina, Manzanilla, Frantoio, Picual e Grappolo. As vendas estão sendo realizadas pelo site www.lagarh.com em garrafas de vidro de 250ml ou 500ml, mas logo devem chegar às prateleiras dos empórios.

 

O Hi Pokee completou cinco anos e para comemorar, convidou cinco chefs amigos para criarem bowls inéditos. Cada prato vai ficar uma semana no cardápio. Julio Raw (Z Deli) inaugurou o menu festivo, que recebe Irina Cordeiro a partir de hoje. A chef criou um bowl com cuscuz na manteiga de garrafa, peixe frito na tapioca, molho de peixada, coco tostado, vinagrete de maxixe e queijo de coalho tostado. Os próximos serão: Laurent Suaudeau, Elisa Fernandes (Clos) e Erick Jacquin (Président). As receitas serão servidas até o dia 29 de julho e custam R$45 no salão e R$54 no delivery. O Hi Pokee tem unidades na Augusta (11 3819-3394), em Pinheiros (11 3819-3394), na Vila Olímpia e na Mooca.

 

O Fogo de Chão está oferecendo uma nova experiência em suas unidades paulistanas, o “Dry Aged Experience”. Nesse método, as carnes passam por uma maturação a seco por 32 dias, ganhando em sabor e suculência. Os cortes oferecidos são o T-Bone (foto – R$ 170,00) e o Tomahawk (R$ 225,00) e servem de três a quatro pessoas, como entrada. Outra grande novidade é a inclusão (por tempo limitado) do Bone-in-Ribeye no rodízio, um corte muito saboroso e bastante apreciado nos Estados Unidos. A carne, proveniente de uma parte específica da costela de Angus, apresenta bastante marmoreio e é assada com osso e em fogo alto, realçando o seu sabor. Para endereços e mais informações, acesse o site.

 

A Jolly lançou uma pizza low carb, com massa elaborada à base de oleaginosas, leite de coco, abobrinha e ovos. Ela pode ter diversas coberturas mas a sugestão é a Mediterrânea (foto), à base de muçarela de búfala, azeitonas pretas, tomate cereja e presunto cru ou a Oriental, feita com cogumelos, brócolis, tomate cereja e muçarela. A casa oferece também massas elaboradas com um blend de farinhas como farinha de batata doce, farinha de mandioca, farinha de ervilha e farinha de arroz integral, com 72 horas de fermentação. A Jolly fica na rua José Maria Lisboa, 261, Jardim Paulista, telefone (11) 3199-2756. Tem delivery próprio e iFood. Acesse o site!

 

A Carlo’s Bakery, de Buddy Valastro, lançou uma linha para ser feita em casa: a Carlo’s Bakery At Home. São três tipos de bebidas: café gourmet (R$ 29 – 250 g), cappuccino (R$ 39,90 – 250 g) e chocolate quente (R$ 39 – 250 g). O café utilizado é cultivado na Fazenda Santa Monica, no Sul de Minas Gerais. Há também um kit com os três itens por R$ 95 e uma opção que inclui além das bebidas, uma caneca personalizada (R$ 150). Os produtos estão disponíveis em todas as unidades de São Paulo e também via Rappi. Para endereços e mais informações, clique aqui.

 

E nessa sexta-feira, 25, é comemorado o Dia Internacional do Rosè e a Henkell Freixenet se juntou à Adega Santiago para oferecer a todos os clientes que passarem pela unidade dos Jardins (rua Sampaio Vidal, 1072) uma taça de Cava Freixenet Cordón Rosado para celebrar. A ação é válida para o almoço e jantar. Tim-tim!

(Fotos: divulgação)

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