Marcelo Katsuki https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br Comes e Bebes Sun, 19 Dec 2021 14:08:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quentinhas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/16/quentinhas-107/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/16/quentinhas-107/#respond Tue, 16 Nov 2021 09:00:45 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/ag21-cajanocarlota-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18932 O destaque da semana vai para o menu-degustação que o chef Yuri Machado, do restaurante Cá-Já, do Recife, vai servir no Carlota nos dias 19, 20 e 21 de novembro. Yuri vem para São Paulo a convite da chef Carla Pernambuco, que se encantou com a cozinha autoral e cheia de referências do chef. Dentre os pratos, destaque para os camarões no bisque com farofa de aviú e salada de feijões sertanejos. O menu custa R$280 por pessoa, tem quatro etapas e um drinque de boas vindas. Mas atenção: será servido apenas com reserva. E na quarta-feira, dia 17, das 19h às 22h, Yuri vai ensinar três receitas com degustação no estúdio localizado em frente ao restaurante. Inscrições e reservas pelos telefones (11) 3661-8670 / (11) 98225-6030. O Carlota fica na Rua Sergipe, 753, Higienópolis.

• Cá-Já: um dos melhores restaurantes do Brasil fica no Recife.

 

Em almoço no ótimo Cuia, da chef Bel Coelho, acabei provando um drinque que trazia St. Verger, o destilado composto de pera produzido pela Weber Haus, e me encantei. Pedi para provar o destilado puro: é impressionante como ele preserva o sabor e o aroma da pera natural. A aguardente utiliza a pera asiática desidratada, que é colocada em infusão a frio e tem a destilação finalizada com a polpa da fruta, num processo similar ao do gim. A St. Verger tem preço sugerido de R$ 139 (700 ml) mas pode ser comprada aqui na promo por R$ 99. Fica a dica!

 

E tá chegando o Mesa São Paulo 2021! O maior evento de gastronomia do país vai acontecer no Memorial da América Latina, nos dias 18, 19 e 20 de novembro. O tema desse ano é “Marco Zero: por um sistema alimentar que regenere Gaia” e vai focar na sustentabilidade, reunindo um time que está “colocando a mão na massa” para fazer algo pelo planeta. No Mesa Tendências, chefs e especialistas realizarão palestras, enquanto no Mesa Ao Vivo, acontecerão aulas práticas e degustações. Eventos paralelos também vão animar o evento como os Jantares Magnos, o Empório Mesa e a praça de Food Trucks. Veja a programação completa no site mesasaopaulo.com.br.

 

E no dia 22 de novembro, às 20h, vai acontecer um seminário online sobre saquês da região de Tohoku, no Japão, com os especialistas Alexandre Iida e Fabio Ota, com apresentação da sommelière Yasmin Yonashiro. A região é responsável por 25% da produção de arroz no país e possui um inverno bastante rigoroso, fornecendo águas cristalinas na época do degelo, dois itens fundamentais para a produção de saquês de alta qualidade. O evento “Saquês de Tohoku no Izakaya Jetro” terá um cenário virtual que irá simular um izakaya, boteco no estilo japonês. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente no site da Jetro (clique no botão “registre-se”).

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e Divulgação)

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Conheça os diferentes tipos de macarrão japonês e aprenda a fazer lámen caseiro https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/08/conheca-os-diferentes-tipos-de-macarrao-japones-e-aprenda-a-fazer-lamen-caseiro/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/11/08/conheca-os-diferentes-tipos-de-macarrao-japones-e-aprenda-a-fazer-lamen-caseiro/#respond Mon, 08 Nov 2021 20:52:27 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/shoyu-lamen-rubens-kato2-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18912 O macarrão foi criado na China mas popularizou-se mundo afora quando Marco Polo levou a receita para a Itália. No Japão, o macarrão chegou através dos monges budistas e tornou-se um dos alimentos mais consumidos no país. Lá, os japoneses criaram seus próprios tipos de massa, como o udon, o lámen, o soba e o soumen. O udon era o mais conhecido no Brasil até ocorrer o boom do lámen, com o surgimento de inúmeras casas especializadas no prato. Conheça abaixo as características dos principais macarrões japoneses encontrados no Brasil.

 

Udon
É um macarrão grosso, de fio bem branquinho, feito com farinha de trigo. Tem o sabor suave mas sua consistência é firme. Costuma ser servido com caldos quentes e finos à base de dashi, mirin (saquê culinário) e shoyu, acompanhados de tempurá, ovo cozido e cebolinha. Também é utilizado no preparo do sukiyaki, onde tem seu cozimento finalizado no molho do prato, ganhando cor e sabor.

 

Ramen (ou lámen)
Com fios mais finos que o udon, é feito também com farinha de trigo mas leva ovo e água alcalina, o que confere um tom amarelado e consistência elástica. Sua forma mais comum de preparo é com caldo quente à base de porco, frango ou peixe e temperado com um molho (de missô, shoyu ou sal) que confere o sabor da sopa. A espessura da massa pode variar de acordo com o caldo escolhido. Os acompanhamentos tradicionais são alga, chashu (carne de porco), nori (alga), ovo cozido e cebolinha picada. Também pode ser servido com caldo frio ou mesmo sem caldo.

 

 

Soba
Massa de fios escuros, resultado do preparo com trigo sarraceno. Essa massa é bastante versátil, podendo ser servida quente, em uma sopa feita com caldo de peixe, shoyu e mirin, ou fria, acompanhada de molho à parte. O Zaru Soba (foto) traz o macarrão sobre uma esteira acompanhado de um caldo frio, com cebolinha, nabo ralado e wasabi.

 

Soumen
Feito com farinha de trigo, água e sal, tem fios claros e bem fininhos. O soumen é geralmente consumido no verão, frio e até mesmo gelado, acompanhado de molho tsuyu com cebolinha e myoga, a flor de uma planta da mesma família do gengibre, bem aromática. Também costuma ser utilizada em sopinhas leves como o missoshiru.

Mais
Outro tipo de macarrão bastante usado é o Harussame, um macarrão transparente, feito a partir de amido, como o de feijão mung ou de fécula de batata, e que pode ser consumido frio ou quente.
Tem ainda o Hiyamugui, semelhante ao soumen mas com espessura um pouco mais grossa e o itokonyaku, um macarrão feito de konjac (tubérculo de origem japonesa), de textura gelatinosa e muito utilizado em dietas por apresentar poucas calorias.

Quer conhecer mais sobre o macarrão japonês? Pois nesse mês, mais de 100 casas em todo o Brasil, entre lojas e restaurantes, estão oferecendo o produto com vendas de diferentes tipos de massas além de itens relacionados, como molhos, caldos prontos e temperos utilizados em seu preparo. Os restaurantes de cozinha japonesa também estão com pratos especiais ou destacando os macarrões em seus menus. É o “Men Matsuri – O mês do macarrão japonês” promovido pela Jetro. “Com a proximidade do verão brasileiro, esta é uma boa oportunidade para experimentar as versões sem caldo ou geladas desses pratos”, afirma Hiroyuki Saito, diretor de Comércio Exterior da Jetro (Japan External Trade Organization), agência japonesa de fomento ao comércio exterior que promove o evento. Clique aqui para ver as casas participantes.

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Receita de lámen caseiro (massa)
Por Daniel Hirata, do Hirá Ramen Izakaya
(Rendimento 2,5 kg de massa. Preparo 2h + 1 noite para descansar)

Ingredientes
– 600 ml de água
– 16 g de sal
– 30 g de bicarbonato de sódio
– 1 ovo
– 2 kg de farinha de trigo

 

Preparo
Em um recipiente, misture a água, o sal, o bicarbonato de sódio e o ovo. Coloque a farinha em uma vasilha grande e adicione a mistura. Misture bem e deixe descansar por 30 minutos. Estique a massa e corte em fios (pode usar uma máquina de macarrão, se quiser). Deixe descansar de um dia para o outro.

Para servir
Cozinhe o lámen em água fervente por 3 minutos, escorra e sirva com o caldo e as coberturas.

Para o preparo do caldo para o Shoyu lámen, clique aqui.

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Curiosidades

• O lámen se popularizou mundo afora com sua versão instantânea criada em 1958 por Momofuku Ando, que queria produzir um alimento prático, que ficasse pronto apenas com a adição de água quente.

• O primeiro lámen instantâneo criado foi o “chicken ramen”.

• No Japão, casas especializadas no prato produzem sua versão instantânea para que possam ser apreciadas em qualquer lugar, com resultados surpreendentes.

• A produção de macarrão fresco ou seco no Japão foi de 200.000 toneladas, em 2020, segundo o The Japan Food Journal.

• Já a produção de macarrão instantâneo foi de 5.975.230.000 pacotes (quase 6 bilhões de unidades) em 2020, de acordo com o Japan Convenience Foods Industry Association.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapres, Rubens Kato, Tales Hideki, Piyano, Kazoka, Ahirao e Bonchan/Divulgação)

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Como fazer risoto japonês no micro-ondas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/15/como-fazer-risoto-japones-no-micro-ondas/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/15/como-fazer-risoto-japones-no-micro-ondas/#respond Fri, 15 Oct 2021 10:01:26 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/okowa21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18857 A receita é de Gomoku Okowa, um preparo muito peculiar de arroz glutinoso com frango e legumes. O arroz fica al dente, mas com uma textura elástica; e não empapa mas fica bem grudadinho. É diferente e muito gostoso. Mas o pulo do gato é que seu preparo no micro-ondas ficou muito mais simples.

Lá em casa, chamamos de China Okowa e minha mãe prepara desde que a batian, minha saudosa avozinha, passou o bastão para ela. E sempre que mainha faz, é aquela festa, porque é um prato meio trabalhoso, preparado numa panela específica (mushi nabe) e envolto com um pano. Só em dias especiais mesmo.

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China Okowa à moda de mainha. No pano e no vapor.

Pois na semana passada minha irmã refez a receita no micro-ondas em poucos minutos, e pasmem: ficou boa. E se há sutis diferenças de sabor ou de textura, há uma enorme mudança no grau de dificuldade do preparo. Nada de panelas especiais ou de pano.

Então bora fazer Okowa todo dia, até para levar na marmita. Porque esse arroz é gostoso mesmo depois de frio. E dá para fazer oniguiri (bolinho) com ele. Eu já tô pesando até em fazer uma versão com porco, gengibre e nirá –mas isso fica para uma tarde de piração gourmet lá em casa. Vamos ao que interessa.

 

 

Receita do China Okowa de micro-ondas

• Deixe 1 xícara (chá) de arroz glutinoso (moti gome, à venda em lojas de produtos orientais) de molho na água por 2 horas. Escorra e descarte a água. Não serve arroz japonês comum, parboilizado e nem agulhinha.
• Junte 1 xícara (chá) de água em temperatura ambiente (ou caldo de frango, melhor ainda!) e cozinhe no micro-ondas por 6 minutos na potência máxima.
• Abra, dê uma mexida no arroz com uma colher e volte ao micro-ondas por mais 3 minutos.

 

• Em uma panela, aqueça um fio de óleo e refogue 1 peito de frango em cubinhos com 1 xícara (chá) de bardana e 1 xícara (chá) de cenoura, ambas em cubinhos (brunoise).
• Tempere com 50 ml de shoyu e 50 ml de mirin (o saquê adocicado) e cozinhe tampado até amolecer. Se o arroz tiver sido cozido com caldo de galinha, diminua o shoyu para não ficar muito salgado. Ah, esse preparo do frango dá para 2 porções do arroz.
• Disponha metade do frango cozido sobre o arroz e misture bem para que ele absorva o molho (ainda que em pequena quantidade).

 

• Finalize com ervilhas frescas cozidas e omelete picadinha.
• Um pouco de gergelim também enriquece o visual e o sabor (torre o gergelim antes de usar e se possível, dê uma moída).

 

Versão com brócolis no vapor. O legal dessa receita é que além de nutritiva, ela é muito versátil. Você pode adicionar outros legumes e vegetais como cogumelo shitake, broto de bambu, tofu frito (tudo picadinho) e também hijiki, uma alga marinha pequena e de cor escura que dá um sabor especial (esse da foto acima tem hijiki). Bora fazer Okowa nesse final  de semana!

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Dicas para fazer o cuscuz perfeito e para curtir o Dia do Nordestino em SP https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/08/dicas-para-fazer-o-cuscuz-perfeito-e-para-curtir-o-dia-do-nordestino-em-sp/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/08/dicas-para-fazer-o-cuscuz-perfeito-e-para-curtir-o-dia-do-nordestino-em-sp/#respond Fri, 08 Oct 2021 10:01:18 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/nord21-abre-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18814 Nordestinos, melhores pessoas. Parabéns, meu povo! Não à toa, alguns dos meus melhores amigos –e grandes amores– são de lá. Eu até já morei na “terrinha”, nos anos de 1990. Fui passar um Carnaval e só voltei no outro. Como era bom ser vida loka, rs.

Por conta disso, aprendi a fazer tapioca, inhame, banana cozida e, claro, cuscuz, que nunca falta em casa. Peguei dicas com dona Jacira, com a Marli da tapioca, com dona Mercês, todas cozinheiras paraibanas, e, recentemente, com alguns chefs nordestinos. E acabei aprimorando meu jeito de fazer. Vem comigo.

 

Como hidratar o flocão:
• Misture sempre o sal ao flocão ainda seco, para salgar a massa uniformemente.
• Para um copo americano de flocão, uma colher rasa (de chá) de sal basta.
• Para hidratar um copo americano de flocão a embalagem pede meio copo de água, mas eu coloco um pouquinho a mais.
• Espalho a água sobre o flocão e deixo hidratando sem mexer por 10 a 15 minutos.
• Depois, com uma colher, vou soltando os grumos para afofar a massa, que quase dobra de volume.

Como cozinhar:
• Distribua a massa na cuscuzeira sem apertar.
• É possível intercalar a massa com recheio: carne seca desfiada, queijo em cubinhos.
• É importante deixar a massa aerada para que o vapor passe pelos flocos.
• O tempo de cozimento? Para esse medida (1 copo americano de flocão), bastam de 12 a 15 minutos, mas você sente pelo aroma do milho quando a massa está cozida. Há quem desligue e espere 10 minutos, mas não precisa, quentinho é mais gostoso.
• Você pode ir esquentando a água lentamente, enquanto espera o flocão hidratar.

 

Duplo queijo de coalho: cozido na massa e grelhado na frigideira.

Como servir:
• O cuscuz pode ser servido puro, com manteiga e também com nata.
• Também pode ser regado com leite ou com leite de coco.
• Ele pode ser acompanhado de iscas de carne de sol acebolada, ovo frito, salsicha com molho, queijo de coalho grelhado, do que você gostar.
• O cuscuz é um ótimo acompanhamento, podendo ser preparado como uma farofa. Dá uma entradinha bacana também.

 

Toda a versatilidade do cuscuz.

Receitas que já fiz com flocão:
Aprenda a fazer um delicioso pão de cuscuz na frigideira.
Como fazer tapioca de cuscuz.
Aprenda a preparar cuscuz nordestino no micro-ondas.
Como fazer pizza de cuscuz na frigideira.

 

E onde curtir o Dia do Nordestino em São Paulo?

No CTN, o Centro de Tradições Nordestinas, que abre hoje a partir das 11h para oferecer a tradicional cozinha regional como escondidinho de carne de seca, caldo de mocotó e baião de dois, entre outras delícias. Hoje também será inaugurado o Jeri, restaurante especializado em pescados e frutos do mar e que quer oferecer a mesma experiência das comidas servidas nas barracas de praia do Nordeste. Ao longo do dia acontecerão ainda intervenções musicais, apresentação de embolada e um grande show. A entrada é gratuita. O CTN fica na rua Jacofer, 615, Bairro do Limão.


Na Casa de Brigida, um simpático cantinho nordestino da Vila Mariana e que fica na rua Dona Brígida, 177. O espaço, com roupas e objetos de decoração Made in Nordeste, vai oferecer hoje, sexta-feira, um caprichado baião de dois (R$ 60) em serviço à la carte, a partir das 18h. É preciso fazer reserva pelo telefone (11) 95554-0903.

 


No Panelão do Norte, que tem porções fartas e serviço amigo (chamem pelo Alex!). Esse baita restaurante, localizado em frente a uma pracinha, vai promover a Festa do Baião nesse domingo, dia 10 de outubro, com grupo de forró pé de serra, repentistas, cordelistas e personagens caracterizados de Lampião e de Maria Bonita. O bufê com baião de dois vai custar R$ 58,90 e ainda terá carne de sol, queijo de coalho, linguiça, polenta frita, mandioca cozida, batata frita e salada verde. “Danosse!” O Panelão do Norte fica na rua Namaxi, 155, Penha. Tel. (11) 2647-7805.


No Jesuino Brilhante, onde todo dia é Dia do Nordestino. A dica é pedir a paçoca de carne de sol feita na casa. Ela é assada, moída em moinho de ferro, refogada com cebola na manteiga de garrafa e finalizada com farinha. Acompanha um cremoso arroz de leite e feijão de corda –eita, trio arretado! O Jesuíno fica na rua Arruda Alvim, 180, Pinheiros (pertinho do Hospital das Clínicas), e abre de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 15h. Aos sábados o serviço vai até as 16h. Tel. (11) 93291-0609.

 


No Tabuleiro do Acarajé, para quem é apaixonado pelos “bolinhos de fogo”. A casa abre hoje das 17h às 22h e oferece os melhores acarajés da cidade acompanhados de cerveja e ótimas caipirinhas. Aproveite para comemorar hoje, pois a casa não vai abrir amanhã e nem no domingo, mas volta na segunda e no feriado. Vá de máscara, coma e se pique, pois Fátima e Miri não querem saber de aglomeração. O Tabuleiro fica na rua Jesuíno Pascoal, 30, na Santa Cecília. Sempre bom confirmar os horários pelo zap: (11) 95374-6357.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Outubro é o Mês do Karê: aprenda a preparar um dos pratos mais amados pelos japoneses https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/outubro-e-o-mes-do-kare-aprenda-a-preparar-um-dos-pratos-mais-amados-pelos-japoneses/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/outubro-e-o-mes-do-kare-aprenda-a-preparar-um-dos-pratos-mais-amados-pelos-japoneses/#respond Tue, 05 Oct 2021 10:01:22 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/kare21-abre3-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18759 Poucas comidas japonesas são tão reconfortantes quanto o karê raisu –o curry japonês servido com arroz– prato que ganha um sabor ainda mais especial nos dias frios. O ensopado de carne com legumes traz molho espesso com sabor intenso e um inebriante perfume de especiarias. Não pode faltar o arroz branco, seu acompanhamento ideal. O prato, presente no dia a dia dos japoneses, propicia uma refeição que aquece, reconforta e também revigora.

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Karê pan, karê de legumes e karê vermelho de frutos do mar: opções do menu especial do restaurante Aizomê.

Nesse mês, mais de 100 restaurantes e lojas de produtos japoneses estão participando do Mês do Karê, que acontece até o dia 31. Além do karê raisu, as casas estão servindo outras duas especialidades feitas com o curry japonês: o karê udon, macarrão com molho de curry; e o karê pan, pãozinho frito recheado com carne e legumes ao curry. São dois pratos menos conhecidos mas não menos saborosos, então aproveite para experimentá-los, caso ainda não os conheça.

 

Curry em pó, tablete, molho (pronto para consumo) e em flocos.

Já as lojas de produtos japoneses estão com os itens com karê em destaque em suas gôndolas. Há quatro opções de curry: em pó, em tablete, molho e também em flocos (esse, uma novidade para mim). As lojas participantes estão com o selo Japanese Food Supporter Store, uma chancela para estabelecimentos que incentivam o uso de produtos genuinamente japoneses.

Dentre as lojas participantes está a rede Daiso, que tem 43 filiadas distribuídas pelo país. Já no setor de restaurantes, participam casas como Kinoshita (foto), Kurâ Izakaya, Nagayama, Hirá Ramen Izakaya e Aizomê (da chef Telma Shiraishi, Embaixadora da Boa Vontade para a Culinária Japonesa no Brasil), entre outros. O evento é uma promoção da Jetro (Japan External Trade Organization) e conta com o apoio da Embaixada do Japão e do Consulado Geral do Japão em São Paulo. Clique aqui para ver todos os participantes do Mês do Karê.

 

Receita de karê raisu
(Serve até 6 pessoas)
No Japão, a receita do karê raisu pode variar de uma região para outra. E cada família tem a sua. Essa é uma versão utilizando o curry em pó, que minha mãe costuma preparar e que ela aprendeu com a minha avó. Uma autêntica receita de família.

Ingredientes para o roux*:
– 2 colheres (sopa) de curry em pó (amarelo)
– 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 2 colher (sopa) de manteiga

Ingredientes para o ensopado:
– 500 g de costela suína em pedaços (ou pernil, copa-lombo)
– 4 dentes de alho amassados
– 2 cebolas cortadas em cubos
– 4 batatas grandes cortadas em cubos
– 2 cenouras médias cortadas em cubos
– 1/2 xícara (chá) de óleo
– Água (aproximadamente 2 litros)
– Sal e pimenta-do-reino o quanto baste
– Cebolinha picada para finalizar

*O roux é um espessante utilizado na cozinha francesa feito com manteiga e farinha (na proporção de um para um). Adotei o termo apenas para facilitar a compreensão do preparo.

 

Comece com o preparo do roux e depois parta para o ensopado.

Preparo do roux:
Em uma frigideira, derreta a manteiga em fogo médio e adicione a farinha. Mexa por 3 minutos, sem deixar queimar.
Adicione o curry em pó, mexa por mais 1 minuto e desligue. Deixe esfriar.

 

Faça uma pasta com o roux e disolva no ensopado, já na fase final do cozimento.

Preparo do ensopado:
– Em uma panela grande, aqueça o óleo e doure a carne. Junte o alho e a cebola e refogue.
– Adicione as cenouras e as batatas.
– Tempere com o sal e a pimenta-do-reino e cubra com a água.
– Enquanto isso, dissolva o roux com 50o ml de água fria, aos poucos, formando uma pasta.
– Quando os legumes estiverem “al dente”, adicione ao roux aos poucos, até obter a consistência desejada. Quanto mais roux você utilizar, mais grosso e mais picante vai ficar o molho.
– Cozinhe por mais 3 minutos, acerte o sal e finalize com a cebolinha picada. Sirva imediatamente com arroz branco e conservas japonesas.

 

Karê pan, do restaurante Aizomê.

Curiosidades e dicas:
– O curry é um condimento de origem indiana, tendo sido introduzido no Japão na Era Meiji (1868-1912). A versão japonesa tem como diferencial um caldo mais espesso, sabor mais suave e um toque levemente adocicado.
– O karê raisu é um dos pratos mais populares do Japão; há restaurantes especializados em seu preparo.
– O molho do karê tem intensidade variada, podendo ser classificado em três níveis: karakuchi (picante), chukara (meio picante) e amakuchi (suave).
– O karê é uma mistura de várias especiarias, como pimenta vermelha, cominho, gengibre, canela, cardamomo. Dentre elas destaca-se a cúrcuma, com conhecidas propriedades medicinais.
– É um prato de alto valor nutricional, tanto que foi o primeiro a fazer parte da merenda escolar quando o Japão unificou os cardápios, sendo uma das comidas favoritas das crianças japonesas.
– No Japão, o karê é consumido ao menos uma vez por semana. Seu boom se deu na década de 1950 ocasionado pela proliferação de TVs nas casas e pela veiculação de comerciais.

 


– Para usar o curry em pó, não salpique diretamente sobre o cozido. Faça sempre um roux, pois além de facilitar na hora de dissolver a pasta e engrossar o caldo, o preparo realça ainda mais o sabor do condimento.
– O curry em tablete é muito prático: basta preparar um ensopado simples de legumes (com ou sem carne). Quando os legumes começarem a amolecer, dissolva os tabletes no molho e finalize o cozimento.
– Os acompanhamentos ideais para o karê raissu são as conservas japonesas, como o fukujinzuke (legumes em molho adocicado) e o rakkyo (cebolinha japonesa agridoce). Mas seu sabor marcante permite diversas combinações. Minha mãe, por exemplo, gosta de comer acompanhado de maçãs; já eu, gosto de comer com tudo: de uvas passas a mango chutney –e fica delicioso!

Aproveite essa friaca que se instalou em São Paulo e se jogue no karê! Prepare a receita em casa ou visite um dos restaurantes participantes. Você vai entender por que o japoneses amam tanto esse prato.

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress e Rafael Salvador/Divulgação)

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Aprenda a receita do melhor bolinho de carne, um clássico dos botecos https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/aprenda-a-receita-do-melhor-bolinho-de-carne-um-classico-dos-botecos/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/aprenda-a-receita-do-melhor-bolinho-de-carne-um-classico-dos-botecos/#respond Sun, 03 Oct 2021 10:01:24 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/bol21-abre3-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18736 Apesar de tantos petiscos hypados como o bolovo, a panceta crocante e o dadinho de tapioca, meu coração segue batendo forte pelo prosaico bolinho de carne. A gente pouco vê nos cardápios dos novos bares, embora haja alguns icônicos como o do Bar do Luiz Fernandes e o do antigo bar do Jiquitaia. Esse último, por sinal, inspirado no bolinho do Mercado Municipal de Londrina, no Paraná, terra do chef Marcelo Corrêa Bastos (e que motivou este post).

• Conheça o awamori, destilado mais antigo do Japão que está chegando ao Brasil.

 

Estive ontem nesse mercado, também conhecido como Shangrilá, e aproveitei para provar o petisco no Assada & Cia, bar e entreposto de produtos orientais. Pedi o bolinho no caixa e, surpresa: não tinha onde se sentar. Bar lotado até no minúsculo balcão –e olha que ele ocupa os dois corredores do mercadão.

Ainda dei sorte de pegar o último bolinho, pois a funcionária mal conseguia repor o salgado no display. A bacia lotada chegava da cozinha e evaporava. Quando apareceu outra leva, reservei três para viagem. E comi de pé, no meio da lojinha, observando o movimento local e fuçando uns tabletes de curry e alguns cortadores de legumes.

• Aprenda a fazer Chico Balanceado, a banoffee brasileira.

 

Bacia dos sonhos.

O bolinho é um disco de carne de tamanho médio. Empanado, com uma capinha firme e interior macio e bem temperado. Lembrou-me muito do bolinha da minha mãe, mas nesse, nota-se a presença do pão amaciando o miolo. Mainha não usa pão, apenas um pouco de farinha de trigo para dar liga. “Se quise, pode adicionar duas colheres de farinha de rosca na massa”, diz. Mas para ela, bolinho de carne deve ter apenas carne, o que confere uma textura mais firme, mais roots.

 

Meu veredito final? Muito bom, mas ficou faltando uma cerveja, rs. Tive que sair correndo para pegar os assados encomendados e uma sobremesa para o almoço na casa da minha irmã, que também provou o bolinho e gostou. Da próxima vez vou chegar mais cedo, pedir aquela bacia e um bom goró para acompanhar.

Pensando nesse momento de descontração, decidi publicar aqui a receita do bolinho de carne de mainha, que tem o sabor muito parecido com o do Assada. A diferença é que ela coloca um tomate, provavelmente para deixar mais molhadinho, já que não leva pão umedecido. E também não vai pimenta (notei uma leve ardência, mas bem gostosa. Até completei com a pimenta da casa). Mainha tem ainda uns truques de fritura bem interessantes e que compartilho abaixo.

 

Bolinho de carne

Ingredientes:
– 500 g de carne moída (patinho)
– 1 cebola média picada em cubinhos
– 1 tomate picado em cubinhos (sem sementes)
– 1 ovo (levemente batido)
– 1 colher (sopa) de farinha
– 2 colheres (sopa) de farinha de rosca (opcional)
– salsinha e cebolinha picadas
– sal e pimenta-do-reino a gosto

 

Básico, não? Pois é só misturar tudo com as mãos, moldar os discos e empanar:

– Passe o bolinho na farinha de trigo.
– Depois banhe em uma mistura de um ovo batido com 50 ml de leite e um pouco de sal.
– Empane em farinha de rosca caseira (ou panko, para ficar bem crocante).
– Frite por imersão em uma frigideira funda com óleo bem quente.

 

Algumas dicas preciosas:
– Você pode empanar apenas na farinha. Nesse caso, o bolinho vai ficar mais rústico, sem capinha mas com uma crosta de carne firme e saborosa.
– Para frituras bem sequinhas, empane usando apenas a clara. Reserve a gema para outra receita.
– Parece loucura, mas se você mergulhar o empanado em uma tigela com água gelada e escorrer, no momento de fritar, ele vai ficar ainda mais crocante. Mas deixe escorrer bem a água para não espirrar óleo.

 

Bolinho empanado apenas na farinha.

Bom, é isso, pessoal. Bom domingo e bons bolinhos!

(Fotos: Marcelo Katsuki/Folhapress)

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Conheça o awamori, destilado mais antigo do Japão que está chegando ao Brasil https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/20/conheca-o-awamori-destilado-mais-antigo-do-japao-que-esta-chegando-ao-brasil/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/20/conheca-o-awamori-destilado-mais-antigo-do-japao-que-esta-chegando-ao-brasil/#respond Mon, 20 Sep 2021 15:52:59 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/awa21-abre1-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18641 Depois do saquê e do shochu, chegou a vez do awamori, destilado típico da região de Okinawa, aportar em terras brasileiras. Os três são considerados as bebidas alcoólicas nacionais do Japão, mas o awamori ainda é pouco conhecido por aqui, apesar de seus 600 anos de história.

Até hoje era possível provar a bebida apenas quando alguém trazia na mala ou, com alguma sorte, em algum restaurante de cozinha okinawana. A boa notícia é que o destilado está chegando comercialmente ao país, com apoio da Jetro (Japan External Trade Organization), que realizou um evento no restaurante Kinoshita há alguns dias para apresentá-lo à imprensa.

 

A cônsul-geral adjunta do Consulado Geral do Japão, Chiho Komuro. À esquerda, o diretor-presidente da Jetro, Hiroshi Hara. (Foto: Marcelo Katsuki/Folhapress)

O awamori e o saquê são produzidos a partir do arroz, mas o que os diferencia é que o saquê é apenas fermentado, enquanto o awamori passa por uma destilação, assim como o shochu, motivo pelo qual as duas bebidas costumam ser comparadas. “Mas o shochu pode ser feito a partir de vários destilados de amido, como batata, trigo sarraceno e cevada, enquanto o awamori só pode ser feito com arroz tailandês do tipo longo e usa um fungo de Okinawa chamado kuro koji“, esclareceu a sommelière de saquê, Yasmin Yonashiro, que apresentou e serviu a bebida durante o evento.

 

Yasmin Yonashiro e a sommelière Andréa Machado.

O awamori apresenta de 30% a 43% abv (álcool por volume), podendo chegar a 25% abv nos produzidos para exportação. Os exemplares mais envelhecidos reservam também algumas surpresas como complexidade de aroma e de sabor, resultado do estágio em ânforas de cerâmica e da destilação, realizada apenas uma vez, o que preserva grande parte das características do mosto –a vodca, que possui um perfil mais neutro, costuma ser destilada até cinco vezes.

Após três anos de repouso, o awamori já pode ser chamado de kuusu, que significa “bebida envelhecida”. E quanto mais envelhecido, mais sedoso e doce ele ficará, mesmo após o seu engarrafamento. O preço da garrafa de 720 ml varia de R$ 263,43 (Awamori Mild Mizuho, na Adega de Sakê) a R$ 659,00 (Awamori Koto Shuri, na e-sakê).

 

Yasmin Yonashiro brinda com a mixologista Suemi Uemura.

E como beber o awamori? Durante o evento degustamos o destilado puro, on the rocks, morno e no preparo de um coquetel feito com mel cítrico e tônica (a receita está no final do post), mostrando a versatilidade da bebida. Na harmonização, ele se mostrou perfeito em combinações com variados pratos: de um simples edamame (soja verde) a iguarias como ovas de tainha curadas e tempurá de camarão.

Na versão servida com gelo, o awamori foi revelando todas as suas nuances de aroma e sabor conforme ia se diluindo com a água, uma das minhas versões preferidas. Mas sua utilização no coquetel também foi muito apreciada. A mixologista Suemi Uemura, que também participou do evento, vê grande potencial do awamori na coquetelaria: “Seu teor alcoólico médio de 30% é perfeito para drinques leves e refrescantes e também para coquetéis mais potentes e equilibrados”, observou.

Os cinco tipos de awamori, com diferentes graus de envelhecimento e de teor alcoólico, produzidos pela destilaria Mizuho.

São cinco os awamoris que estão sendo importados: Awamori Mizuho (3 anos, 25% abv), refrescante e adocicado; Awamori Kotoshuri (10 anos, 25% abv), frutado e com notas de baunilha; Awamori Mild Mizuho (5 anos, 25% abv), refrescante e suave;  Awamori Mizuho Gold (3 anos, 30% abv), suave e adocicado, também com aroma de baunilha e Awamori Mild Mizuho (25% abv), de aroma e sabor suave.

 

Fatias de karasumi (ovas de tainha curadas com saquê e sal) servidas sobre fatias de maçã verde e Black Cod Missô-yaki, pratos do restaurante Kinoshita servidos no encontro.

Chiho Komuro, cônsul-geral adjunta do Consulado Geral do Japão, conversa com Hiroyuki Saito, diretor da Jetro, e Hiroshi Kawazoe, diretor da Nippon Bebidas.

A sommelière Andréa Machado mostrou-se entusiasmada com a complexidade aromática da bebida: “o awamori mais envelhecido traz aromas amendoados e toffee enquanto sua versão jovem apresenta um frescor quase herbáceo, com até certa picância, que atiça o olfato e coça o nariz. Na boca, a untuosidade te leva para perto dos saquês, com muito umami, o que faz salivar”, descreve.

 

O produtor cultural Jo Takahashi e a sommeliere Yasmin Yonashiro.

O awamori é também conhecido por traduzir a alma de Okinawa, terra da longevidade, dos sabores vigorosos e também da alegria de viver. Ou seja, tudo a ver com o espírito brasileiro.

 

O refrescante coquetel servido no evento e que leva o Awamori Mizuho.

Highball por Yasmin Yonashiro
Ingredientes:
• 60 ml de Awamori Mizuho 3-25
• 25 ml Honey Citron diluído com um pouco de vinagre cítrico
• Água tônica

Em um copo alto e com bastante gelo coloque o Awamori, a mistura de mel com vinagre e complete com a tônica. Misture com uma colher bailarina para gelar a bebida e sirva.

O awamori está sendo importado com exclusividade pela Nippon Bebidas e pode ser encontrado nos sites da Adega de Sakê e da e-sake.

(Fotos: Rafael Salvador/Divulgação)

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Gim de saquinho, vinho dos signos e outras novidades do mundo gastrô https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/gim-de-saquinho-vinho-dos-signos-e-outras-novidades-do-mundo-gastro/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/gim-de-saquinho-vinho-dos-signos-e-outras-novidades-do-mundo-gastro/#respond Fri, 10 Sep 2021 23:25:17 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/ag21-gin-sache-hibiscus2-1-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18627 Tá aí uma novidade que eu adorei: gim em sachê da Zim. Já pensou, poder levar no bolso para qualquer lugar, abrir uma latinha de tônica e se deliciar? Quero mais nada, rs! Os sócios Rafael Guimarães e Juliana Oliveira contam que a ideia surgiu da necessidade de criar amostras e que o preço da garrafinha comprometia o custo da operação. Daí surgiu o sachê. E o produto emplacou, pois além da praticidade, representa economia até para os donos de bares. Ele possui 50 ml, a medida de uma dose, e está disponível em três versões: Magic Fusion, Rubi Red (com hibisco – foto) e HAV, nova marca da empresa, com preços mais competitivos. Ele pode ser encontrado em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além do site da marca, onde a caixa com 15 sachês do Zim Rubi Red está custando R$ 149,90.

 

Outro produto que certamente vai agradar pelo custo e pela praticidade é o Conchego, da Evino. Trata-se de uma linha de vinho na caixa, conhecido como “Bag in Box”, que acomoda três litros da bebida e dura por um mês após aberto. O produto vem com uma torneira já acoplada dentro da caixa e também pode ser mantido em uma bolsa térmica, caso queira levar para a praia ou para um encontro com amigos. São três os vinhos disponíveis: branco (Airén), tinto (Tempranillo) e rosé (Tempranillo). As caixas podem ser compradas no site da Evino ao preço promocional de R$ 99 (o preço normal é R$ 129).

 

Sorvete em formato de moti? Sim, é um moti de sorvete –e é muito bom! Capinha delicada e elástica feita com a massa de arroz glutinoso e recheio de sorvete em quatro sabores. Meu favorito foi o de morango, mas tem ainda de chocolate, doce de leite e matchá. Quem já provou nos restaurantes japoneses, sabe como é gostoso. Pois agora dá para comprar o Smoti em supermercados e mercearias de São Paulo, Mogi das Cruzes, Suzano, Vale do Paraíba, Piracicaba, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro. Mas tem também venda pela loja online.

 

A Portus Cale, importadora com mais de 30 anos de atuação no setor de vinhos e que conta com rótulos veganos, em lata e Kosher, lança agora uma linha inspirada nos 12 signos do zodíaco. A coleção se chama Zodiaque e cada vinho foi criado com a consultoria da astróloga Rita Oliva, ressaltando o que há de mais marcante nos nativos de cada signo. Os rótulos foram desenhados pela artista plástica recifense Anna Guerra. Ficou curioso? Clique aqui e veja como é o vinho do seu signo!

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Quentinhas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/quentinhas-106/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/quentinhas-106/#respond Mon, 16 Aug 2021 21:02:15 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/ag21-sukiyakidobem-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18572 O Sukiyaki do Bem, evento beneficente promovido pela ceramista Hideko Honma, será realizado no formato de delivery, em função da pandemia. O tema desse ano é “Ikigai – A arte de viver”, expressão que se refere ao propósito da vida, um conceito vindo das ilhas Ryukyu, ao sul do Japão. Okinawa, a mais conhecida delas, inspirou o ramen que será servido, assim como a bebida, o Awamori, destilado típico daquela região.

O kit do Sukiyaki do Bem 2021 custa R$ 500,00 a unidade e está à venda pelo site quicklytravel.com.br/sukiyakidobem. A renda obtida será totalmente destinada a duas instituições: a Água no Feijão, da chef Telma Shiraishi, que fornece comida às comunidades carentes de São Paulo, e o Ikoi no Sono, assistência social que atende cerca de 70 idosos. As entregas dos kits, que trazem sempre uma peça da ceramista, serão feitas entre os dias 9 e 18 de setembro, sempre às sextas, sábados e domingos, das 15h às 21h –basta agendar no site, no momento da compra.

 

A Lanchonete da Cidade passou por uma repaginada e trouxe em seu novo conceito uma pegada mais urbana nos ambientes e um olhar mais consciente para o campo, criando um novo blend de hambúrguer feito com carne de gado criado solto e com alimentação em pastagens naturais de pequenos pecuaristas dos Pampas Gaúchos. Já a nova linha de cachorros-quentes nasceu de uma parceria com Jefferson e Janaína Rueda, que originou também a Urbana, primeira marca especializada em milshakes de São Paulo. O casal Rueda criou ainda um hambúrguer de porco, o Pig Big (R$ 39), com dois burgers smash de porco caipira, alface, queijo, molho especial, cebola, picles no pão com gergelim. A Lanchonete da Cidade tem lojas no Shopping Cidade Jardim, no Shopping Higienópolis e nos bairros de Pinheiros, Jardins e Moema. Para mais infos, clique aqui.

 

Segue até o dia 29 de agosto o Comida di Buteco, nessa edição em formato híbrido, com os petiscos sendo degustados nos bares ou entregues pelo delivery. O tema desse ano é “raízes e os petiscos têm preço fixo de R$ 27. As casas participantes foram orientadas quanto às medidas sanitárias de proteção como uso de máscaras e álcool gel e as reservas das mesas podem ser feitas pelo site do evento: comidadibuteco.com.br. Participe!

 

A padeira Adriana Aranha, da Triticum Panificação, acaba de inaugurar o serviço de delivery de pães artesanais na cidade de São Paulo com mais de 20 tipos de pães. Além do preparo com fermentação natural e sem o uso de conservantes, há também uma linha completa de pães veganos. Eu provei alguns e meus favoritos foram o brioche nanterre (R$ 38,50 – foto) feito com 30% de manteiga, e o pão de miga vegano (1,3 kg / R$ 43). A padaria funciona de segunda a sexta, das 09h às 16h e as encomendas devem ser feitas pelo WatsApp: (11) 94765-5471 com dois dias de antecedência. Mande uma mensagem para saber a fornada disponível na semana ou acompanhe pelo Instagram. Ah, e nos bairros do Ipiranga, Vila Mariana, Itaim Bibi, Pinheiros, Vila Madalena, Jardins e Consolação a entrega é grátis!

 

A Beik é uma confeitaria que faz ótimos cookies, como o de Nutella, o triplo chocolate e o red velvet (R$ 3,90 cada). Tem ainda torta com cookies e cookie muffin com recheios variados (R$ 8,90 – foto). Mas o que me pegou mesmo foram os crocantes de cookie: pedacinhos cobertos com chocolate, deliciosos, irresistíveis! A embalagem com 200 g custa R$ 45 e vale cada bite. Conheça os produtos da Beik clicando aqui.

 

A 1ª Confraria Evino acontece no dia 19 de agosto, às 19h, com mediação da sommelière Jessica Marinzeck. O evento online vai abordar a gastronomia e o enoturismo da Toscana. Participaram ainda a chef Aline Guedes, a professora de vinhos Keli Bergamo e a jornalista e mestre em enoturismo Lana Ruff. Para participar e degustar os dois rótulos da Família Castellani, basta comprar o Kit Confraria Evino por R$ 154,80. O legal é que o kit tem preço promocional com desconto de 45%, o que deixa o evento ainda mais convidativo.

 

E repararam que a Chandon mudou a identidade visual das garrafas? Isso depois de mais de uma década –as etiquetas estavam inalteradas desde 2007. Os novos rótulos são mais modernos, têm cores claras e brilhantes e o logo aparece na vertical. Segundo a Chandon, que pertence ao conglomerado francês LVMH, a mudança é resultado de um mergulho na história da marca e busca uma maior aproximação com os consumidores. O preço do Espumante Chandon Réserve Brut varia de R$ 80 a R$ 120 e pode ser comprado na Amazon e na Wine.

(Fotos: divulgação)

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Quentinhas https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/07/22/quentinhas-105/ https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2021/07/22/quentinhas-105/#respond Thu, 22 Jul 2021 20:57:07 +0000 https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/ag21-fest-ceara21-320x213.jpg https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/?p=18503 Fortaleza sediará a segunda edição do Festival Sabores do Ceará entre os dias 26 de agosto e 7 de setembro. A previsão é de que 70 estabelecimentos participem do evento nesse ano, que terá como tema “O mundo em Fortaleza” e vai celebrar a diversidade gastronômica do município. O festival terá formato híbrido, com os participantes oferecendo pratos tanto nos restaurantes como pelo delivery. Também serão realizadas atividades presenciais e online, como desafios em mercados e participação de chefs convidados dando dicas e receitas rápidas nas redes sociais do evento. Acompanhe: @festivalsaboresdoceara. (Fotos: divulgação)

 

Do Recife, chega o restaurante Kisū, sucesso na capital pernambucana há nove anos e que agora conta com uma casa em São Paulo. A cozinha contemporânea do chef-executivo Anderson Haruo, duas vezes estrela Michelin, pode ser apreciada no restaurante da rua Rua Dr. Melo Alves 506, nos Jardins. Dentre os pratos, destaque para o Ebi Sweet Chili, um tempurá de camarão rosa ao sweet chili de damasco e o Tartare Salmão Ikura, que traz barriga de salmão batido na ponta da faca, acompanhado de ovas de salmão ao dashi de funghi secchi. Telefone para reservas: (11) 3088-3388. (Foto: divulgação)

 

Quem curte cinema e gastronomia já deve ter assistido ao filme “Tampopo: os brutos também comem spaghetti”, uma produção japonesa de 1985. Pois nesse sábado, dia 24, será possível curtir o filme, participar de um bate-papo com a chef Telma Shiraishi, o produtor cultural Jo Takahashi e o crítico gastronômico Arnaldo Lorençato e depois se deliciar com pratos dos chefs Telma Shiraishi, Arika Messa, Felipe Melo, Marcos Katsumi,  Kenji Itakura e Raquel Dal Ri no projeto Mesa de Cinema. O evento acontece simultaneamente em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Vale do Sinos e na Serra Gaúcha. Informações e compra de ingressos, clique aqui. Imperdível! (Foto: reprodução)

 

O Poke by Oguru, delivery especializado em diferentes tipos de poke, está com uma promoção que vale a pena: todos os pokes do menu saem por R$ 29, até o final do mês de julho. Minha dica é o Poke Spicy que traz arroz com gergelim moído, proteína à escolha, abacate, sunomono, cebola roxa, tiras de nori, milho crocante peruano com mostarda e mel, couve crispy, cebolinha e shoyu com óleo de gergelim. Na foto, o poke de salmão, outro sucesso da casa. Pedidos pelo Rappi. (Foto: Mario Rodrigues/divulgação)

 

A Curseria está com as inscrições abertas para o curso “Técnicas Profissionais e Combinações de Sabores Brasileiros” com o chef Alex Atala, até essa sexta-feira, 23 de julho. O chef vai ensinar métodos e receitas para transformar ingredientes simples em experiências gastronômicas únicas. Serão dez aulas divididas por temas como domínio do fogo, mandioca, carnes, queijos, menu vegetariano, além de uma aula extra de sobremesas. Para mais infos e inscrição, clique aqui.  (Foto: reprodução)

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