Círio, fome de fé

Marcelo Katsuki

Imagem da N. Sra. de Nazaré logo na chegada, ainda no desembarque do aeroporto

São 221 anos de Círio e a fé do povo do Pará segue mais forte a cada ano. São mais de 2 milhões de pessoas participando de 11 procissões com até 55 km, muitas à pé. Uma celebração que impressiona não só pelos números mas principalmente pela devoção nessa festa que é considerada o Natal paraense. Acompanhei várias romarias, me emocionei e claro, comi muito. Acompanhe abaixo algumas imagens desses dois últimos dias em Belém.

 

O mercado do peixe no Ver-o-Peso já está com parte da reforma concluída e recebeu um azul mais escuro. A nova cor foi escolhida em voto pela internet. As outras cores eram verde e vermelho, encontradas durante a restauração nas paredes do mercado.

 

A galeria da Estação das Docas está com uma exposição muito bonita de miriti, artesanato com brinquedos feitos com essa delicada madeira, típica do Pará.

 

Uma das peças da exposição é uma bem executada imagem da Virgem de Nazaré.

 

Passar o fim de tarde na Estação das Docas é desfrutar de paisagens como essa!

 

Brochete de filhote (peixe magia local) com feijão manteiga de Santarém do Lá em Casa, nas Docas.

 

Visita às lojas de ervas para comprar o Gel do Pescador, milagroso para dores musculares!

 

Comer nas ruas de Belém é uma atividade comum por aqui e muito prazerosa.

 

Nos arredores do Veropa há verdadeiros restaurantes montados nas ruas.

 

Cachorrão, o cachorro quente com salsicha e carne  moída

 

Vista do Veropa a partir do mercado de carnes

 

Camarões flambados do La Madre. Parece tucupi mas era um caldo amanteigado cítrico muito gostoso.

 

Show da Gaby Amarantos no Hangar, para terminar o dia ao ritmo local.

 

Embarcações decoradas da romaria fluvial, que trouxe a imagem para Belém

 

 

Romaria das motos logo cedo, acompanhando a imagem peregrina até a Basílica.

 

 

Toalha com pratos típicos de cada Estado, à venda nos arredores do Veropa.

 

Interior da Catedral da Sé, preparada para receber a imagem da Virgem Peregrina.

 

Espetinhos de carne e a gostosa farinha local, na Praça do Carmo.

 

Os pastéis também fazem sucesso nas ruas.

 

Barracas de comida e muita gente na chegada do Arrastão do Pavulagem na Praça do Carmo.

 

Enquanto isso, na Praça da República, barracas de comidas se preparam para os receber os romeiros.

 

Inúmeras barracas dispostas nas vias da praça, um festival gastronômico autêntico.

 

Barraca da Guerreira, que caprichou na decoração.

 

Cardápio de pratos regionais.

 

Minha opção: pedi para fazer um “xtudo paraense” e a Guerreira não se fez de rogada, rs.

 

Momento da Trasladação da Virgem, da Basílica para a Catedral da Sé.

 

Há muitas apresentações musicais pelo trajeto. Aqui, um coral instalado nas arquibancadas da Praça da República.

 

Chegada na Estação das Docas. Momento de emoção durante a oração da Ave Maria.

 

Fafá de Belém canta para a multidão durante a queima de fogos.

 

A imagem retoma seu trajeto rumo à Catedral da Sé, na Cidade Velha.

 

Final da Trasladação na av. Presidente Vargas.

 

Jantar da Trasladação: Filhote com tucupi cremoso, vatapá paraense e farofinha com pimenta de cheiro.

 

Pudim com coco e com furinhos.

 

Pavê de castanha do Pará.

 

Mousse de açaí com farinha de tapioca.

 

Festa da Chiquita: a cena LGBT ocupa o Teatro da Paz para um momento de diversão mas também de ato político.

 

Sucos no saquinho de frutas locais para matar a sede das Chiquitas.

 

A procissão principal do Círio passa pela Praça da República.

 

Passagem da Berlinda com a imagem da Virgem, nesse ano com manto rosa, numa alusão à alegria mas também ao câncer de mama, segundo o estilista responsável pela execução.

 

A imagem parte para a Basílica seguida pela multidão de fiéis. Agora é a hora do tradicional almoço do Círio, com muita maniçoba, tacacá e o aromático pato no tucupi. Feliz Círio para todos!