Quintal da Mooca: um bar para se sentir em casa
A casa de esquina tem a maior pinta de boteco das antigas, mas o Quintal da Mooca foi fundado em 2012 por dois garçons cearenses, Didi e Chiquinho. Chegamos cedo e já estava lotado, mas quem tem pressa numa tarde ensolarada de domingo?
Pedimos uma porção de torresmo (R$ 15,50), a melhor dos últimos tempos, e uma cerveja, que chegou trincando. Eu poderia passar a tarde ali, de pé na calçada, mas logo o sol vagou uma mesa, escondendo-se atrás da fachada.
Acomodados, pedimos duas generosas Caipilongas (R$ 19,90), uma de caju com limão e vodca e outra de maracujá com caju e cachaça. As caipirinhas em tamanho regular custam R$ 14.
A coxinha (R$ 4,50) da casa faz jus à fama. Tem massa cremosa e recheio de frango desfiado e bem temperado. A porpeta (R$ 4,50) é sequinha mas merecia mais tempero.
A tarde segue animada e melhora ainda mais na companhia da Caipirinha de limão com rapadura (R$ 19,90), versão ‘caipilonga’.
O melhor é ficar na calçada, tomando uma brisa e curtindo a paisagem, mas a casa tem dois salões amplos e aconchegantes, decorados com quadros e garrafas.
Quando a fome bate, a sugestão é o Eisbein com chucrute (R$ 58), uma porção enorme de joelho de porco, aqui servida com salada de batata no lugar do chucrute –pedido prontamente atendido.
O tempo passa e poucas mesas giram. O pessoal vai lá para aproveitar o dia, que passa tão rápido que quando nos damos conta, já é noite. Antes de partir, provamos a Moela da casa (na foto, meia porção). Macia, saborosa, com um gostoso molho do cozido. Para voltar para casa sonhando com o prato.
A fachada da simpática casinha amarela. Se você curte um boteco de bairro, sem modinhas e nem frescuras mas com ótima comida e atendimento, esse é o seu lugar.