Pelo galeto no balcão e por uma vida mais leve
Eu queria um Galeto Sat’s em São Paulo. Passar na volta da praia, de chinelo e sujo de areia —ops, não temos praia e nem areia, rs! Tudo bem, passar na volta da caminhada de domingo, ou num final de noite, e encostar a pança no balcão para devorar um galeto suculento e bem temperado. Foi assim que terminei a minha primeira noite do ano —e foi bom, muito bom!
Começamos com dois petiscos. O coração de galinha, temperado com ervas e preparado na brasa, fica com leve defumado e gostinho de vinho, uma beleza. A linguiça de porco chega tostada, perfeita na companhia do limão e de um chope. 25 pratas por porção.
Nem se deixe levar pela aparência dos pães do Cacetinho Sat’s. O recheio, farto, é feito com carne de músculo assada e desfiada, cozida no próprio molho com cerveja preta. É delicioso!
Chega a hora do galeto completo (R$ 55), servido com vinagrete, fritas, arroz e uma farofa de ovo de largar a família! Há tempos não comia um galeto tão bem temperado, carne macia, suculenta. Serve duas, até três pessoas.
A casa tem chope e inúmeras cachaças que percorrem todo o salão seduzindo a clientela. Eu teria me aventurado, não estivesse cabeção por motivos de batidinhas de coco na praia. Infinitas!
E, ok, não serei injusto: temos ótimos galetos como o do tradicionalíssimo O Brazeiro, na Luís Góis, com aquele ambiente nostálgico e deliciosas penosas na brasa. O que me move, nesse post, talvez seja a saudade que eu estava do Rio —e a deliciosa informalidade que a gente só encontra lá. Viva a leveza.