Conheça 12 métodos de preparo do café
Foi-se o tempo em que a gente tinha de escolher entre o coado ou o espresso na hora do cafezinho. Hoje, há varias maneiras de se preparar um bom café, e um mesmo produto, extraído com diferentes técnicas, resulta distinto também no aroma e no sabor. Quando a Orfeu Cafés Especiais lançou o microlote Japy, provei o mesmo café preparado de quatro maneiras e fiquei impressionado com a diferença nas xícaras.
Nesse mês, o Octavio Café lançou uma promoção bacana para Dia dos Pais. Basta o papai retirar um cartão personalizado no caixa e apresentá-lo para trocar por uma das 12 opções de método de preparo do café. Meu Deus, 12 opções! Fiquei curioso e fui atrás dessas técnicas, que apresento abaixo. Ah, a promoção no Octavio Café segue até o dia 31 de agosto –dica esperta para os pais que amam um cafezinho especial.
Por infusão
Prensa francesa: uma técnica clássica que utiliza uma cafeteira, onde é feita a infusão da água com o café. A filtragem é feita por um êmbolo de metal que separa o pó no fundo do recipiente. O resultado é um café rico em óleos essenciais e com alta concentração de cafeína.
Clever Coffee Dripper: tem o formato de um coador de papel, mas na base há uma válvula que libera o café apenas quando o filtro é apoiado sobre uma xícara. Ou seja, não há gotejamento: o café fica liberando seu sabor em imersão total.
Café turco: um dos métodos mais antigos, muito comum no Oriente Médio. O café é preparado no cezve, esse recipiente de cobre ou latão com cabo longo, e utiliza o pó moído bem fininho. Como não é filtrado, fica uma borra no fundo da xícara, onde os videntes fazem a leitura do futuro da pessoa. (Foto: Marcelo Katsuki/Folhapress)
Por gravidade
Cafeor: aqui o café é filtrado sem papel, utilizando um filtro permanente metálico cônico, que propicia maior tempo de contato do café com a água. O resultado é uma bebida mais doce e bastante aromática.
Kalita: O filtro de papel é ondulado, reduzindo o contato da bebida com o suporte e oferecendo uma filtragem mais uniforme. Seu suporte tem fundo plano com três orifícios que impedem a canalização de água no fundo do filtro. O resultado é uma bebida com acidez acentuada.
Hario V60: é a evolução do coador de papel. O porta-filtro possui relevos em espirais que permitem a expansão do pó de café no momento em que a bebida é coada, produzindo uma bebida suave mas que realça as nuances do café.
Coador de pano: muito utilizado no Brasil, nesse preparo o tecido filtra os sólidos mas a bebida é afetada pelo residual de outras extrações, que ficam no pano. É apreciado porque traz o gostinho do interior. (Foto: Marcelo Katsuki/Folhapress)
Chemex: tem formato de ampulheta e filtro triplo de papel. O resultado é uma bebida limpa e com notável aroma.
Por pressão
Syphon Coffee: uma cafeteira lúdica, que mistura infusão e indução térmica. O café fica potente e encorpado mas com pouco amargor.
Moka Italiana: a extração acontece através da pressão da água, quando entra em ebulição na parte inferior da cafeteira. O resultado é um café denso e encorpado, sendo um método caseiro bastante prático. (Foto: reprodução)
Aram: um método desenvolvido por um brasileiro que extrai café sob pressão manualmente, sem o uso de energia elétrica ou cápsulas. (Foto: reprodução)
Aeropress: parece uma seringa. O café fica imerso em água quente na câmara cilíndrica, sendo extraído sob pressão manual, que força a passagem da bebida pelo filtro localizado na base. Produz cafés suaves e aromáticos.
Octavio Café
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Fotos: Luís Simione/divulgação